ISO 500001 - Gestão Energética
O objetivo da norma, de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), é permitir que as organizações estabeleçam os sistemas e processos necessários para melhorar de forma contínua o desempenho energético. A norma deve conduzir a reduções nos custos, nas emissões de gases do efeito estufa e outros impactos ambientais através da gestão sistemática da energia. Para Ubirajara Rocha Meira, diretor de Tecnologia da Eletrobrás e Secretário Executivo do Procel, a norma que está em processo de elaboração é uma das ferramentas que criará um novo paradigma para o uso eficiente de energia.
Cerca de duas semanas depois do lançamento da norma de eficiência energética ISO 50001, a consultoria Bureau Veritas Certification já recebeu mais de 10 consultas de empresas querendo saber sobre a norma que oferece mais uma opção para reduzir o consumo de energia.
"As empresas têm agora uma norma internacional para ajudar a administrar o consumo de energia," disse José Cunha, gerente de planejamento e controle da consultoria.
A ISO 50001 foi lançada em meados de junho após uma série de análises e contribuições internacionais, inclusive de especialistas brasileiros. É a primeira do ISO em energia, que já tem normas em qualidade, meio ambiente, entre outras.
Para Cunha, a norma é uma oportunidade da empresa melhorar o desempenho de seus processos produtivos a partir de uma análise do consumo atual.
"Os diagnósticos iniciais mostram que tipo de investimento terá que ser feito, como, por exemplo, em compra de maquinário, sistemas de iluminação ou educação do funcionários," explicou.
Além da ISO 50001, existem certificações para racionalizar o uso de energia de edifícios - LEED, Aqua, Procel Edifica, Selo Casa Azul -, o selo Procel para equipamentos, produtos e maquinário e o Conpet para equipamentos que usam derivados de petróleo.
O ISO50001 pode levar a reduções de consumo de dois dígitos em alguns casos, mas isso depende da intensidade energética da empresa. A média de retorno no investimento é de dois a três anos, explicou Cunha.
"Para os setores eletro intensivos, uma redução de 5% pode ser significativo," explicou cunha.
A Bureau Veritas já certificou uma empresa na Índia com ISO 50001, a central de geração de energia a carvão, Dahanu Thermal Power Station, que deve levar a uma economia de US$2,1 milhões (R$3,3 milhões) no consumo próprio de energia. Segundo Cunha, o investimento foi de US$400 mil e o retorno deve ser obtido em 27 meses.
Cunha acredita que a adoção do ISO50001 pelas empresas vai estimular o mercado suprimento de equipamentos mais eficientes e deve também forçar o governo a rever as projeções de ganhos de eficiência no Plano Decenal de Energia (PDE2020).
No plano, a Empresa de Pesquisa Energética projeta uma economia de consumo eletricidade de 4,5% acumulados até 2020, equivalente a 7 mil MW de capacidade de geração elétrica instalados e de 5,7% de consumo total no consumo, que segundo a EPE, será equivalente a uma economia de 390 mil barris de petróleo por dia.
Fonte: MP/LM
Cerca de duas semanas depois do lançamento da norma de eficiência energética ISO 50001, a consultoria Bureau Veritas Certification já recebeu mais de 10 consultas de empresas querendo saber sobre a norma que oferece mais uma opção para reduzir o consumo de energia.
"As empresas têm agora uma norma internacional para ajudar a administrar o consumo de energia," disse José Cunha, gerente de planejamento e controle da consultoria.
A ISO 50001 foi lançada em meados de junho após uma série de análises e contribuições internacionais, inclusive de especialistas brasileiros. É a primeira do ISO em energia, que já tem normas em qualidade, meio ambiente, entre outras.
Para Cunha, a norma é uma oportunidade da empresa melhorar o desempenho de seus processos produtivos a partir de uma análise do consumo atual.
"Os diagnósticos iniciais mostram que tipo de investimento terá que ser feito, como, por exemplo, em compra de maquinário, sistemas de iluminação ou educação do funcionários," explicou.
Além da ISO 50001, existem certificações para racionalizar o uso de energia de edifícios - LEED, Aqua, Procel Edifica, Selo Casa Azul -, o selo Procel para equipamentos, produtos e maquinário e o Conpet para equipamentos que usam derivados de petróleo.
O ISO50001 pode levar a reduções de consumo de dois dígitos em alguns casos, mas isso depende da intensidade energética da empresa. A média de retorno no investimento é de dois a três anos, explicou Cunha.
"Para os setores eletro intensivos, uma redução de 5% pode ser significativo," explicou cunha.
A Bureau Veritas já certificou uma empresa na Índia com ISO 50001, a central de geração de energia a carvão, Dahanu Thermal Power Station, que deve levar a uma economia de US$2,1 milhões (R$3,3 milhões) no consumo próprio de energia. Segundo Cunha, o investimento foi de US$400 mil e o retorno deve ser obtido em 27 meses.
Cunha acredita que a adoção do ISO50001 pelas empresas vai estimular o mercado suprimento de equipamentos mais eficientes e deve também forçar o governo a rever as projeções de ganhos de eficiência no Plano Decenal de Energia (PDE2020).
No plano, a Empresa de Pesquisa Energética projeta uma economia de consumo eletricidade de 4,5% acumulados até 2020, equivalente a 7 mil MW de capacidade de geração elétrica instalados e de 5,7% de consumo total no consumo, que segundo a EPE, será equivalente a uma economia de 390 mil barris de petróleo por dia.
Fonte: MP/LM