
O estudo foi publicado com a intenção de que fatores que atingem toda a população, como poluição do ar, sejam levados mais a sério quando se trata dos riscos ao coração, e colocados em contexto ao lado de riscos mais altos, mas relativamente mais raros, como uso de drogas para chamar a atenção da população.
Tim Nawrot, da Universidade de Hasselt, na Bélgica, disse esperar que esta descoberta estimule médicos a pensar mais nos riscos. “Os médicos estão sempre olhando para pacientes individuais – e fatores de baixo risco podem não parecer importantes neste nível. Mas se eles são prevalecentes na população, têm relevância maior para a saúde pública”, disse Nawrot à Reuters.
A Organização Mundial de Saúde descreve a poluição como um “risco importante para a saúde”, e estima que ela causa cerca de 2 milhões de mortes prematuras por ano no mundo.
Fonte: Ambiente Brasil