O Solo, Desertificação e Preservação Ambiental
O solo se forma como resultado da fragmentação e alteração química das rochas e do estabelecimento de microrganismos que colonizam os minerais. Esses microorganismos ao colonizarem os minerais eles liberam nutrientes que necessitam para crescer e possibilitar também o crescimento de pequenos vegetais. Quando morrem, os restos de todos esses organismos vão sendo decompostos e passam a formar o húmus.
Ao longo do tempo, por ação da água que se infiltra no terreno, ocorre o transporte de muitos dos sais minerais. Pouco a pouco, começa a se formar o solo, organizado em camadas (como uma torta de mil folhas), cada uma com aspecto e composição diferentes
O solo e a Preservação Ambiental
Quando o homem deixou de ser nômade, sentiu necessidade de prover sua subsistência e da família. Ao retirar a manta vegetal que cobria o terreno para, em seu lugar, realizar uma exploração, o homem expõe o solo à ação direta da água da chuva e/ou vento que, pela ação erosiva provoca o seu desgaste, portanto, a perda de nutrientes indispensáveis às culturas.
As Causas da Poluição do Solo
Na agricultura os inseticidas usados no combate às pragas prejudicam o solo, a vegetação e os animais. O DDT é o mais comum desses inseticidas. As técnicas atrasadas utilizadas na agricultura como a queima da vegetação para depois começar o plantio. O terreno fica exposto ao sol e ao vento ocasionando a perda de nutrientes e a erosão do solo. O lixo também tem o seu papel importante na degradação do solo. Devido a sua grande quantidade e composição ele contamina o terreno chegando até a contaminar os lençóis de água subterrâneos.
.A mineração com as suas escavações em busca de metais, pedras preciosas e minerais continua devastando e tornando improdutível o nosso precioso solo. A imprudência, o consumismo, o desperdício e a ganância humana tratam de prosseguir essa deterioração.
Algumas medidas para solucionar os problemas da Poluição do Solo
• A elaboração de Leis mais práticas e rigorosas que defendam as florestas, as matas e todo o tipo de patrimônio ambiental. Com penalizações severas para as pessoas que continuarem devastando e poluindo o nosso ambiente;
• Elaboração de substitutos para os inseticidas;
• Campanhas educativas que alertem o perigo do uso dos agrotóxicos sem a indicação técnica de um agrônomo especializado;
• Reforma Agrária;
• Divulgação e uso de técnicas avançadas na agricultura como o controle biológico de pragas (técnica que utiliza outros animais que se alimentam daquele que é o agente da praga, sem prejudicar os vegetais e o solo);
• Investimento e melhoria nos projetos de irrigação;
• Financiamentos para agricultura e para o homem do campo, dando-lhe condições para viver e se sustentar no campo;
• Investimentos nos projetos de transposição das águas;
• Participação da população nas campanhas de reflorestamento;
• Saneamento básico para todos;
• Instalação de estações de tratamento e reciclagem de lixo;
• Incentivo para as empresas privadas investirem na coleta do lixo reciclável;
Importantes Atitudes para Praticar a Preservação Ambiental
- Implantar programas de Educação Ambiental desde o ensino infantil até a pós-graduação com o constante envolvimento da família e da comunidade escolar.
- Escassez da água potável: Consumo responsável; fazer a limpeza urbana com a água da chuva; usar a água da máquina de lavar para limpar quintais e calçadas; substituir as antigas descargas dos vasos sanitários por equipamentos modernos e econômicos.
- Aposentar a mangueira para lavar o carro – usar o balde.
- Lixo: Reciclar, reduzir, re-utilizar; consumo responsável, diante de um objeto que está à venda perguntar: - Eu preciso dele agora? Optar pela comprar de produtos com embalagens de baixo impacto ambiental, como as embalagens de papelão.
- Desertificação e Erosão: Evitar a monocultura e promover o desenvolvimento sustentável através da parceria da comunidade com a universidade. Replantar.
- Não desmatar
- Aquecimento Global: Utilizar energias limpas, diminuir o consumo de carne; reciclar, reduzir e reaproveitar o lixo; captar e usar o gás metano dos aterros sanitários como fonte de energia.
- Poluição Sonora: Usar tecnologias de isolamento acústico; protetores auriculares nos centros urbanos; fiscalização e multas rigorosas; apreensão da fonte poluidora; interdição do local que infringiu as leis ambientais e provocou a perturbação do sossego público.
- Tráfico de Animais Silvestres: Não comprar animais silvestres; denunciar anonimamente os traficantes; fiscalização rigorosa em aeroportos, rodoviárias e portos. Penas severas para quem vende e compra. Mudar o paradigma de que os animais existem para servir ao homem.
- Poluição do Ar: Instalar filtros em todos os elos da cadeia produtiva industrial que pode gerar resíduos para atmosfera; plantar árvores para seqüestrar o carbono; não desmatar e evitar as queimadas; usar o metrô, bicicleta e andar mais a pé.
- Poluição do Solo: Evitar que os resíduos dos agrotóxicos, os subprodutos do plantio da cana-de-açúcar e dos curtumes se depositem no solo; tratamento do lixo, reciclagem; extinção de aterros sanitários; parceria dos agricultores com as universidades para implantar modernas técnicas de plantio com impacto ambiental controlado.
- Poluição das Águas: Tratamento e captação dos resíduos industriais em toda a cadeia produtiva; ampliar a rede de esgotos; não jogar lixo orgânico (restos de comidas e óleo doméstico) na rede de esgotos; reciclagem do óleo doméstico; reaproveitar as sobras de alimentos.
- Poluição Visual: Leis rígidas contra o abuso da propaganda; considerar a pixação como um crime contra os patrimônios público e privado, fiscalização constante.
- Ação Política: Votar em governantes compromissados com a preservação do meio ambiente. Se forem eleitos, cobrar constantemente as promessas realizadas em campanha. Denunciar nas mídias impressas, internet; TV e Rádio os abusos e descasos com a preservação ambiental
O solo e suas relações com a água, as plantas e o homem
A vida dos homens e dos animais está condicionada aos elementos indispensáveis a subsistência destes. O meio ambiente em que vivem deve ter ar puro, para atender a uma das funções orgânicas básicas - a respiração; água potável, para satisfazer às necessidades hídricas, e alimentos com boa qualidade e em quantidades suficientes.
A fonte fornecedora desse combustível, que faz a máquina-homem ou animal viver, caminhar e exercer outras atividades é o solo. É desse elemento que o homem retira direta ou indiretamente o seu alimento. O solo deve ser fértil, para atender às demandas da população, em quantidade e qualidade. Se o solo for deficiente em um elemento químico, as plantas nele cultivadas serão carentes nessa qualidade.
Dicas de como manter as águas mais limpas
Gases, compressas e plásticos
Não se deve jogar no vaso sanitário: gases, compressas, papéis, plásticos ou absorventes. É recomendável que todos esses resíduos sejam dispostos diretamente na lixeira.
Medicamentos
Os remédios contêm compostos que se forem liberados na água de forma descontrolada podem reagir de forma imprevista e acabar afetando a saúde. Ter cuidado com a eliminação adequada de medicamentos com prazo de validade vencido.
Óleo
Óleos são insolúveis em água e nunca devem ser derramados nas canalizações de água. Por idêntico motivo não se deve jogar restos de tintas. Estas podem conter metais pesados, como cádmio ou titânio que são altamente contaminantes.
Detergentes
É importante limitar o uso de detergentes e preferir os que tenham baixos índices de fosfatos, pois este componente facilita a proliferação de algas.
Produtos de limpeza
A escolha dos produtos de limpeza deve recair naqueles que não sejam agressivos e possam danificar as canalizações. A preferência deve ser sempre pelos biodegradáveis.
Cigarros
Nunca se deve jogar pontas de cigarro no vaso pois contêm nicotina e alcatrão e ambas as substâncias se dissolvem com facilidade na água. Mesmo em baixas concentrações, são contaminantes das águas.
Seu Lixo
Muitas vezes, talos, folhas, sementes e cascas têm grande valor nutritivo e possibilitam uma boa variação no seu cardápio; doe livros, roupas, brinquedos e outros bens usados que para você não têm mais serventia, mas que podem ser úteis a outras pessoas; procure comprar produtos reciclados - cadernos, blocos de anotação, envelopes, utilidades de alumínio, ferro, plástico ou vidro; - escolha produtos que utilizem pouca embalagem ou que tenham embalagens reutilizáveis ou recicláveis - potes de sorvete, vidros de maionese, etc; - não jogue lâmpadas, pilhas, baterias de celular, restos de tinta ou produtos químicos no lixo.
Desertificação
Esse fenômeno não se refere à expansão de desertos já existentes, mas à criação de outras áreas áridas. Ele é responsável pela perda de produtividade dos solos, ameaça mais de 110 países e afeta diretamente a vida de mais de 250 milhões de pessoas. Outro bilhão vive em região de risco. O surgimento das áreas desertificadas pode ter causas naturais, como a ocorrência de períodos prolongados de seca. A principal, no entanto, é a associação entre variações climáticas e a atividade humana, como desmatamento e agricultura intensiva. Dessa maneira, o solo fica suscetível à erosão, provocada pelo arrastamento das partículas de terra, pela ação de chuvas ou ventos fortes. Como conseqüência, há perda da camada superficial do solo, rica em nutrientes e sementes, causando importantes impactos sociais e econômicos em todo o mundo. Cerca de 40% das terras usadas para a agricultura estão degradadas, segundo dados do Instituto Internacional de Pesquisa sobre Políticas Alimentares. A África é a região mais afetada. Na China, o fenômeno atinge área superior a 27% do território. Outras regiões em que ocorre são o oeste da América do Sul, o nordeste do Brasil, o Oriente Médio, a Austrália e o sudoeste dos EUA.
Formas de combate
Em 1994 é criada a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD), destinada a estabelecer políticas mundiais para combater o problema. Ao completar dez anos, em 2004, a convenção conta com a adesão de 191 países e mostra progressos em suas metas. Na África, 29 nações colocam em prática programas de plantação de árvores e reabilitação de terras degradadas. Ampliar as ações de combate está entre os objetivos da terceira reunião do Comitê de Revisão da Implementação da Convenção, prevista para ser realizada em Bonn, na Alemanha, entre 27 de abril e 6 de maio de 2005.
Nobel da Paz vai para o combate à desertificação
A luta contra a desertificação e a promoção do desenvolvimento sustentável valem à queniana Wangari Maathai o Prêmio Nobel da Paz de 2004. O prêmio tem caráter pioneiro por duas razões: além de condecorar pela primeira vez uma mulher africana, ele reconhece de maneira inédita as ações pela defesa do meio ambiente como um caminho para a promoção da paz. Maathai lidera o Movimento Cinturão Verde, no Quênia, que plantou mais de 10 milhões de árvores para proteger os solos contra a erosão e garantir a qualidade da água e o suprimento sustentável de energia para a população rural. Na África, onde é comum o uso doméstico e industrial de lenha e carvão, em cada 100 árvores derrubadas, somente seis são replantadas para recompor a vegetação e evitar danos ambientais. Além de reflorestamento, o trabalho de Maathai inclui programas de educação ambiental com mulheres e meninas de vilarejos em todo o Quênia. Os esforços em prevenir a desertificação vão além da proteção ambiental. A decisão inédita do Nobel da Paz tem como base um postulado bem atual: a saúde do meio ambiente é condição essencial para a paz e para a estabilidade social.
Formas de combate
Em 1994 é criada a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD), destinada a estabelecer políticas mundiais para combater o problema. Ao completar dez anos, em 2004, a convenção conta com a adesão de 191 países e mostra progressos em suas metas. Na África, 29 nações colocam em prática programas de plantação de árvores e reabilitação de terras degradadas. Ampliar as ações de combate está entre os objetivos da terceira reunião do Comitê de Revisão da Implementação da Convenção, prevista para ser realizada em Bonn, na Alemanha, entre 27 de abril e 6 de maio de 2005.
Nobel da Paz vai para o combate à desertificação
A luta contra a desertificação e a promoção do desenvolvimento sustentável valem à queniana Wangari Maathai o Prêmio Nobel da Paz de 2004. O prêmio tem caráter pioneiro por duas razões: além de condecorar pela primeira vez uma mulher africana, ele reconhece de maneira inédita as ações pela defesa do meio ambiente como um caminho para a promoção da paz. Maathai lidera o Movimento Cinturão Verde, no Quênia, que plantou mais de 10 milhões de árvores para proteger os solos contra a erosão e garantir a qualidade da água e o suprimento sustentável de energia para a população rural. Na África, onde é comum o uso doméstico e industrial de lenha e carvão, em cada 100 árvores derrubadas, somente seis são replantadas para recompor a vegetação e evitar danos ambientais. Além de reflorestamento, o trabalho de Maathai inclui programas de educação ambiental com mulheres e meninas de vilarejos em todo o Quênia. Os esforços em prevenir a desertificação vão além da proteção ambiental. A decisão inédita do Nobel da Paz tem como base um postulado bem atual: a saúde do meio ambiente é condição essencial para a paz e para a estabilidade social.
Chuva Ácida
Um dos grandes problemas ambientais do mundo contemporâneo é a chuva, neve ou neblina com alta concentração de ácidos em sua composição. Com denominação genérica de chuva ácida, sua origem são os óxidos de nitrogênio (NOx) e o dióxido de enxofre (SO2), liberados na atmosfera durante a queima de combustíveis fósseis (principalmente o carvão mineral). Esses compostos reagem com o vapor de água presente na atmosfera, formando o ácido nítrico (HNO3) e o ácido sulfúrico (H2SO4), que depois se precipitam e alteram as características do solo e da água, o que compromete lavouras, florestas e a vida aquática. Também danificam edifícios e monumentos históricos. Até os anos 1990, os EUA eram os principais responsáveis pelo fenômeno, quando são superados pelos países da Ásia. Altamente dependentes de carvão, essas nações lançam na atmosfera cerca de 34 milhões de toneladas de SO2 ao ano. E os números devem triplicar até 2010, especialmente por causa da acelerada industrialização da China, da Índia, da Coréia do Sul e da Tailândia.
www.megatimes.com.br
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