Capacidade da atmosfera terrestre em reter parte da radiação térmica emitida pela superfície do planeta. Entre os principais gases estufa estão: CO2 (Dióxido de Carbono), o CH4 (Metano) e o H2O (vapor d’água).
A figura é uma representação esquemática do fluxo de energia entre o espaço sideral, a atmosfera e a superfície da Terra. A maior parte da energia que circula por nossa atmosfera vem do sol. Somente uma pequena fração é oriunda de fenômenos tectônicos e vulcânicos. A quantidade média anual de energia do sol que atinge a Terra é calculada em 1366 W/m2. No entanto, a maior parte desta energia não penetra na atmosfera, sendo refletida diretamente para o espaço sideral. A quantidade média anual que atinge as camadas internas da atmosfera e a superfície do Planeta, é calculada como sendo aproximadamente 235 W/m2. Com esta quantidade de energia anual, caso houvesse uma perda rápida desta para o espaço sideral, e desprezando-se mudanças no albedo, a temperatura média de nosso planeta deveria ser de -18°C e não 14°C, como sabemos que é.
Esta grande diferença acontece porque uma boa parte do calor do sol que penetra na atmosfera é retido nas camadas mais baixas e nos oceanos pela ação de alguns gases, como o CO2, vapor de água, CH4 entre outros. Nossa atmosfera funciona como grande um cobertor para a Terra. Em astros, como a Lua, onde não há atmosfera significativa, a amplitude de variação da temperatura é muito grande, sendo alta onde incide a luz solar e baixa onde esta não alcança.
De toda energia que circula na atmosfera, mais de 75% pode ser creditada ao "efeito estufa" de alguns gases atmosféricos. Por sua vez a atmosfera transfere para o espaço sideral 38% da energia que recebe e retorna 62% para a superfície da Terra. A esta retenção de energia é que chamamos de "efeito estufa". Ela é uma peça fundamental para a estabilidade do clima da Terra. Em condições normais, a quantidade de energia solar que entra no sistema, 235 W/m2, é exatamente a mesma que se irradia da Terra para o espaço, sendo 195 W/m2como energia termal, e 40 W/m2 como energia luminosa refletida diretamente pela superfície da Terra. Isto permite a manutenção de uma temperatura média constante ao longo do tempo. A rigor, esta retenção temporária de calor pela atmosfera, mais se parece com um cobertor (efeito cobertor) do que uma estufa, pois não há um meio físico que impeça a livre circulação do calor. Se a atmosfera funcionasse eficientemente como uma estufa, a temperatura na Terra atingiria valores não suportáveis pelos seres vivos.
Medidas recentes mostram que a Terra está absorvendo mais energia do que irradia para o espaço sideral. Esta energia em excesso é calculada como sendo 0.85 ± 0.15 W/m2. Uma significante parcela dos técnicos que trabalham com Climatologia acredita que esta quantidade de energia que está entrando a mais no sistema, é provocada pela humanidade através de emissões de gases do "efeito estufa", principalmente o gás carbônico (CO2).
Medidas recentes mostram que tem havido um aumento da temperatura média anual na superfície do planeta. Indício deste aumento é o gradativo derretimento da neve eterna de altas montanhas localizadas na faixa tropical, como os Montes Kilimanjaro, na África, e Chacaltaya, na Bolívia. Em regiões polares tem-se constatado um gradativo derretimento da cobertura de gelo, como é o caso da Groenlândia.
Por outro lado, medidas indicam que a concentração de gás carbônico na atmosfera tem crescido de forma constante desde o início da Revolução Industrial. A associação de todos estes fatores levam `a previsão de um significativo aumento da temperatura média anual de nosso Planeta ou aquecimento global.
É importante salientar que uma parcela da comunidade científica mundial ainda é cética quanto ao aquecimento global. No entanto, em relação ao efeito estufa parece não haver nenhuma dúvida.
A figura é uma representação esquemática do fluxo de energia entre o espaço sideral, a atmosfera e a superfície da Terra. A maior parte da energia que circula por nossa atmosfera vem do sol. Somente uma pequena fração é oriunda de fenômenos tectônicos e vulcânicos. A quantidade média anual de energia do sol que atinge a Terra é calculada em 1366 W/m2. No entanto, a maior parte desta energia não penetra na atmosfera, sendo refletida diretamente para o espaço sideral. A quantidade média anual que atinge as camadas internas da atmosfera e a superfície do Planeta, é calculada como sendo aproximadamente 235 W/m2. Com esta quantidade de energia anual, caso houvesse uma perda rápida desta para o espaço sideral, e desprezando-se mudanças no albedo, a temperatura média de nosso planeta deveria ser de -18°C e não 14°C, como sabemos que é.
Esta grande diferença acontece porque uma boa parte do calor do sol que penetra na atmosfera é retido nas camadas mais baixas e nos oceanos pela ação de alguns gases, como o CO2, vapor de água, CH4 entre outros. Nossa atmosfera funciona como grande um cobertor para a Terra. Em astros, como a Lua, onde não há atmosfera significativa, a amplitude de variação da temperatura é muito grande, sendo alta onde incide a luz solar e baixa onde esta não alcança.
De toda energia que circula na atmosfera, mais de 75% pode ser creditada ao "efeito estufa" de alguns gases atmosféricos. Por sua vez a atmosfera transfere para o espaço sideral 38% da energia que recebe e retorna 62% para a superfície da Terra. A esta retenção de energia é que chamamos de "efeito estufa". Ela é uma peça fundamental para a estabilidade do clima da Terra. Em condições normais, a quantidade de energia solar que entra no sistema, 235 W/m2, é exatamente a mesma que se irradia da Terra para o espaço, sendo 195 W/m2como energia termal, e 40 W/m2 como energia luminosa refletida diretamente pela superfície da Terra. Isto permite a manutenção de uma temperatura média constante ao longo do tempo. A rigor, esta retenção temporária de calor pela atmosfera, mais se parece com um cobertor (efeito cobertor) do que uma estufa, pois não há um meio físico que impeça a livre circulação do calor. Se a atmosfera funcionasse eficientemente como uma estufa, a temperatura na Terra atingiria valores não suportáveis pelos seres vivos.
Medidas recentes mostram que a Terra está absorvendo mais energia do que irradia para o espaço sideral. Esta energia em excesso é calculada como sendo 0.85 ± 0.15 W/m2. Uma significante parcela dos técnicos que trabalham com Climatologia acredita que esta quantidade de energia que está entrando a mais no sistema, é provocada pela humanidade através de emissões de gases do "efeito estufa", principalmente o gás carbônico (CO2).
Medidas recentes mostram que tem havido um aumento da temperatura média anual na superfície do planeta. Indício deste aumento é o gradativo derretimento da neve eterna de altas montanhas localizadas na faixa tropical, como os Montes Kilimanjaro, na África, e Chacaltaya, na Bolívia. Em regiões polares tem-se constatado um gradativo derretimento da cobertura de gelo, como é o caso da Groenlândia.
Por outro lado, medidas indicam que a concentração de gás carbônico na atmosfera tem crescido de forma constante desde o início da Revolução Industrial. A associação de todos estes fatores levam `a previsão de um significativo aumento da temperatura média anual de nosso Planeta ou aquecimento global.
É importante salientar que uma parcela da comunidade científica mundial ainda é cética quanto ao aquecimento global. No entanto, em relação ao efeito estufa parece não haver nenhuma dúvida.