Ilha de calor: É o nome que se dá para o aquecimento climático maior das áreas urbanas em relação às áreas rurais vizinhas. O contraste entre a temperatura média no centro de uma grande cidade e de suas áreas rurais vizinhas varia, em média, de 4 a 6°C, podendo chegar a 11°C, levando a um grande desconforto da população durante o verão e a um grande aumento no consumo de energia elétrica usada na refrigeração dos ambientes domésticos, comerciais e industriais.
A Ilha de calor pode ocorrer durante o dia ou à noite, sendo que as diferenças de temperatura entre a área rural e urbana é sempre maior ao anoitecer de dias claros e sem brisas. Isto acontece porque a área rural se esfria mais rapidamente à noite do que as áreas urbanas, onde muito calor é retido pelo asfalto, calçadas e edifícios. Na cidade a radiação de ondas longas, isto é, o calor sensível, dissipa com muito mais dificuldade do que na zona rural. Isto se deve à geometria da cidade, que coloca obstáculos a esta dissipação, ao efeito estufa causado pela névoa que se forma mais comumente sobre a cidade e pela reemissão da energia térmica absorvida pelas partículas em suspensão na atmosfera urbana. Todos estes fatores fazem com que a energia na forma de calor fique mais tempo retida sobre a cidade, aumentando o contraste de temperatura com as áreas rurais.
Por outro lado, na zona rural a existência de vegetação sobre o solo permite a que parte da umidade seja retirada pela evaporação e evapotranspiração, consumindo portanto parte da energia solar absorvida. Nos grande centros urbanos, a quase total impermeabilização do solo e a ausência de cobertura vegetal, diminui a umidade do solo e impede a evaporação, aumentando a quantidade de calor disponível para o aquecimento do ambiente.
Além destes fatores, a topografia e a localização da cidade são elementos que podem favorecer a formação de ilha de calor, na medida que locais ventilados dissipam a névoa que se forma sobre a cidade e que é um dos fatores causadores do maior aquecimento urbano.
Caso digno de nota é apresentado pela cidade de Santiago, capital do Chile. O desenvolvimento urbano nos últimos 30 anos levou à ocupação de áreas no sopé da Cordilheira dos Andes, criando uma imensa ilha de calor sobre uma área que funcionava como fonte de ar fresco que limpava a atmosfera da capital à noite.
A Ilha de calor pode ocorrer durante o dia ou à noite, sendo que as diferenças de temperatura entre a área rural e urbana é sempre maior ao anoitecer de dias claros e sem brisas. Isto acontece porque a área rural se esfria mais rapidamente à noite do que as áreas urbanas, onde muito calor é retido pelo asfalto, calçadas e edifícios. Na cidade a radiação de ondas longas, isto é, o calor sensível, dissipa com muito mais dificuldade do que na zona rural. Isto se deve à geometria da cidade, que coloca obstáculos a esta dissipação, ao efeito estufa causado pela névoa que se forma mais comumente sobre a cidade e pela reemissão da energia térmica absorvida pelas partículas em suspensão na atmosfera urbana. Todos estes fatores fazem com que a energia na forma de calor fique mais tempo retida sobre a cidade, aumentando o contraste de temperatura com as áreas rurais.
Por outro lado, na zona rural a existência de vegetação sobre o solo permite a que parte da umidade seja retirada pela evaporação e evapotranspiração, consumindo portanto parte da energia solar absorvida. Nos grande centros urbanos, a quase total impermeabilização do solo e a ausência de cobertura vegetal, diminui a umidade do solo e impede a evaporação, aumentando a quantidade de calor disponível para o aquecimento do ambiente.
Além destes fatores, a topografia e a localização da cidade são elementos que podem favorecer a formação de ilha de calor, na medida que locais ventilados dissipam a névoa que se forma sobre a cidade e que é um dos fatores causadores do maior aquecimento urbano.
Caso digno de nota é apresentado pela cidade de Santiago, capital do Chile. O desenvolvimento urbano nos últimos 30 anos levou à ocupação de áreas no sopé da Cordilheira dos Andes, criando uma imensa ilha de calor sobre uma área que funcionava como fonte de ar fresco que limpava a atmosfera da capital à noite.