Borboleta-Monarca (Danaus plexippus)

Borboleta-Monarca (Danaus plexippus)

Borboleta-Monarca (Danaus plexippus)Nativas da América do Norte e do Sul, as Borboleta-Monarca (Danaus plexippus) têm ampla distribuição nas Américas de um modo geral, mas também foram reportadas na Nova Zelândia e Austrália. No Brasil, está presente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

A borboleta-monarca habita regiões com grande diversidade de plantas num mesmo lugar, já que têm importante papel como polinizadoras, responsáveis pela reprodução de várias espécies. Costuma voar baixo e em locais de mata aberta.

Enquanto borboletas, se alimentam basicamente de líquidos (do néctar das flores ao sumo em decomposição dos frutos). Mas costumam ficar longos períodos em jejum, em função das migrações. Na fase larva, ocupam-se em comer as folhas das plantas hospedeiras.

As borboletas-monarcas, na natureza, põem em média de 300 a 400 ovos. Em cativeiro, esse número sobe para 700 durante um período de 2 a 5 semanas. Quatro dias depois de postos - normalmente em botões de flores ou sob as folhas de uma planta tóxica chamada de oficial-de-sala (Asclepias curassavica) -, eles eclodem. Deles, nascem lagartas. Ao alimentar-se desta planta, tornam-se desagradáveis ao paladar de certas espécies, sobretudo os pássaros. Nesta fase come incessantemente e vira pupa. Este período é de recolhimento. Fica dentro do casulo sem se alimentar. Duas semanas depois, emerge a borboleta adulta, ainda com o corpo mole e as asas amassadas. Já na fase borboleta, tem a seguinte constituição física: seis pernas compridas, dois pares de asas e uma boca.

Uma das principais características desta borboleta está em sua cor inconfundível: é laranja com listras pretas e algumas pintas brancas. Apesar do tamanho e da aparente fragilidade, consegue voar cerca de 4.000 km durante sua migração.

Ela possui duas subespécies: a Danaus plexippus plexippus, presente no Sul do Canadá, Estados Unidos, México e na maioria das Ilhas do Caribe, América Central e Norte da América do Sul, e a Danaus plexippus erippus, ocorrendo no Peru, Bolívia, Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai e Leste do Brasil.

Uma curiosidade sobre borboleta-monarca é que, em função de suas cores vivas, praticamente avisa a seus predadores que tem gosto desagradável, que pode causar diversas reações a quem tenta comê-las, de náuseas à morte. E, de certo modo, seus inimigos naturais entendem o recado. Tanto que algumas borboletas usam deste artifício para enganar suas presas e literalmente imitam as monarcas. É o chamado mimetismo, considerado pelos estudiosos como uma estratégia de defesa.

As borboletas-monarcas são especialmente conhecidas ​​por suas longas migrações anuais. Na América do Norte elas fazem migrações massivas para o sul, para o santuário da Reserva da Biosfera Mariposa Monarca nos estados mexicanos de Michoacán e México.

Essas borboletas se reúnem em colônias agrupando-se em pinheiros e árvores coníferas. Em muitos casos, são tão numerosas que as árvores ficam cor de laranja e os galhos envergam com o peso de tantas borboletas. Estima-se que cerca de 60 milhões a 1 bilhão de borboletas cheguem ao México a cada inverno. Essas borboletas passam cerca de cinco meses nessa área do México, chegando em outubro e partindo em março. Esse tipo de migração é único no mundo.

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