A enguia-elétrica, conhecida também como poraquê, é um peixe-elétrico e a única espécie do gênero Electrophorus. Apesar do nome, a enguia-elétrica não está relacionada com as enguias verdadeiras (Anguilliformes), mas é um membro da ordem dos peixes-faca Neotropicais (Gymnotiformes), sendo parente próximo dos bagres.
As enguias-elétricas têm um corpo longo e cilíndrico, cabeça achatada e atingem em média 2 m de comprimento, pesando cerca de 20 kg, tornando-a a maior espécie da ordem dos Gymnotiformes. Geralmente têm coloração cinzenta ou verde escura nas costas e amarelada ou laranja no ventre. Machos adultos têm uma cor mais escura no ventre. Elas não têm escamas, e a sua nadadeira anal se estende pelo corpo até a ponta da cauda. Enguias-elétricas têm um órgão respiratório vascularizado na cavidade oral (Albert, 2001), e respiram ar atmosférico, subindo à superfície a cada 10 minutos.
A enguia-elétrica é uma espécie noturna de água doce encontrada nas bacias dos rios Amazonas e Orinoco, e geralmente habita o fundo lamacento dos rios, riachos, lagos e pântanos. Os juvenis se alimentam de invertebrados, enquanto os adultos se alimentam de peixes e pequenos mamíferos.
Ela é capaz de gerar poderosos choques elétricos, usados como auto-defesa e para a caça. As descargas elétricas da enguia-elétrica são produzidas por células musculares especiais, modificadas – os eletrócitos, sendo o conjunto deles denominado de mioeletroplacas. Cada célula nervosa típica gera um potencial elétrico de cerca de 0,14 volt. Essas células estão concentradas na cauda, que ocupa quatro quintos do comprimento total do animal.
Variam de cerca de 2.000 a mais de 10.000 mioeletroplacas que uma enguia-elétrica adulta possui, conforme o seu tamanho. Dispõem-se em série, como pilhas de uma lanterna, e ativam-se simultaneamente, quando o animal encontra-se em excitação, como na hora da captura de uma presa ou para defender-se, fazendo com que seus três órgãos elétricos – o de Sach, o de Hunter e o órgão principal – descarreguem.
A maior parte desta energia expressiva é canalizada para o ambiente, não afetando o indivíduo, o qual possui adaptações especiais em seu corpo, ficando assim isolado de sua própria descarga.
As enguias-elétricas têm um corpo longo e cilíndrico, cabeça achatada e atingem em média 2 m de comprimento, pesando cerca de 20 kg, tornando-a a maior espécie da ordem dos Gymnotiformes. Geralmente têm coloração cinzenta ou verde escura nas costas e amarelada ou laranja no ventre. Machos adultos têm uma cor mais escura no ventre. Elas não têm escamas, e a sua nadadeira anal se estende pelo corpo até a ponta da cauda. Enguias-elétricas têm um órgão respiratório vascularizado na cavidade oral (Albert, 2001), e respiram ar atmosférico, subindo à superfície a cada 10 minutos.
A enguia-elétrica é uma espécie noturna de água doce encontrada nas bacias dos rios Amazonas e Orinoco, e geralmente habita o fundo lamacento dos rios, riachos, lagos e pântanos. Os juvenis se alimentam de invertebrados, enquanto os adultos se alimentam de peixes e pequenos mamíferos.
Ela é capaz de gerar poderosos choques elétricos, usados como auto-defesa e para a caça. As descargas elétricas da enguia-elétrica são produzidas por células musculares especiais, modificadas – os eletrócitos, sendo o conjunto deles denominado de mioeletroplacas. Cada célula nervosa típica gera um potencial elétrico de cerca de 0,14 volt. Essas células estão concentradas na cauda, que ocupa quatro quintos do comprimento total do animal.
Variam de cerca de 2.000 a mais de 10.000 mioeletroplacas que uma enguia-elétrica adulta possui, conforme o seu tamanho. Dispõem-se em série, como pilhas de uma lanterna, e ativam-se simultaneamente, quando o animal encontra-se em excitação, como na hora da captura de uma presa ou para defender-se, fazendo com que seus três órgãos elétricos – o de Sach, o de Hunter e o órgão principal – descarreguem.
A maior parte desta energia expressiva é canalizada para o ambiente, não afetando o indivíduo, o qual possui adaptações especiais em seu corpo, ficando assim isolado de sua própria descarga.