O lince-ibérico, é uma espécie criticamente ameaçada extinção e nativa da Península Ibérica no Sul da Europa. É a espécie de felino mais ameaçada do mundo e o carnívoro mais ameaçado da Europa.
Em muitos aspectos, o lince-ibérico se assemelha a outras espécies de lince, com uma cauda curta, orelhas com tufos e uma juba de pelos abaixo do queixo. Enquanto o lince-eurosasiático tem manchas claras, o lince-ibérico tem distintivas pintas como o leopardo, com uma pelagem que muitas vezes é cinza claro ou vários tons de marrom-amarelado claro. O pelo também é mais curto do que em outros linces, que são normalmente adaptados a ambientes mais frios.
O comprimento (cabeça-corpo) é de 85-110 cm, com uma cauda curta adicional de 12-30 cm. O macho é maior que a fêmea, com o peso médio dos machos variando entre 12,9-26,8 kg, em comparação com uma média de 9,4 kg para as fêmeas, o que é cerca de metade do tamanho do lince-euroasiático.
O lince-ibérico é menor que seus parentes do norte, e, normalmente, caça pequenos animais, geralmente não maiores do que as lebres. Difere também na escolha do habitat, com o lince-ibérico habitando áreas mais abertas e o lince-euroasiático habitando as florestas.
Ecologia
Ele caça mamíferos (incluindo roedores e insetívoros), aves, répteis e anfíbios no crepúsculo. O coelho europeu (Oryctolagus cuniculus) é a sua principal presa (79,5-86,7%), com (5,9%) lebres (Lepus granatensis) e roedores (3,2%) menos comum. Um macho precisa de um coelho por dia; uma fêmea com filhotes comem três coelhos por dia.
Como a população de coelhos na Espanha e em Portugal tem diminuído devido à mixomatose, o lince-ibérico muitas vezes é forçado a atacar jovens veados, muflão, e patos. O lince-ibérico compete pela presa com a raposa vermelha, o mangusto-egípcio (Herpestes ichneumon) e o gato-selvagem. É solitário e caça sozinho.
Um lince, especialmente os animais mais jovens, irá transitar amplamente, com intervalos atingindo mais de 100 km. Seu território (1-20 km2) depende da quantidade de alimento disponível. O lince-ibérico delimita seu território com urina, excrementos deixados em trilhas existentes através da vegetação, e marcas de arranhões em cascas de árvores.
Reprodução
Durante a época de acasalamento a fêmea deixa seu território em busca de um macho. O período de gestação normalmente é de cerca de 2 meses, e os filhotes nascem entre Março e Setembro. Geralmente nascem 2-3 filhotes (raramente 1 ou 4-5) pesando entre 200-250 g.
Os filhotes tornam-se independentes em 7-10 meses de idade, mas permanecem com a mãe até cerca de 20 meses de idade. A sobrevivência dos jovens depende muito da disponibilidade de presas. Na natureza, machos e fêmeas atingem a maturidade sexual com 1 ano de idade. Podem viver até 13 anos na natureza.
Distribuição e habitat
O lince-ibérico era distribuído por toda a Península Ibérica até meados do século XIX. Agora está restrito a áreas muito limitadas do sul da Espanha. Prefere ambientes heterogêneos de planícies abertas misturadas com arbustos densos, como medronheiro, aroeira, e zimbro, e árvores como a azinheira e o sobreiro.
Em muitos aspectos, o lince-ibérico se assemelha a outras espécies de lince, com uma cauda curta, orelhas com tufos e uma juba de pelos abaixo do queixo. Enquanto o lince-eurosasiático tem manchas claras, o lince-ibérico tem distintivas pintas como o leopardo, com uma pelagem que muitas vezes é cinza claro ou vários tons de marrom-amarelado claro. O pelo também é mais curto do que em outros linces, que são normalmente adaptados a ambientes mais frios.
O comprimento (cabeça-corpo) é de 85-110 cm, com uma cauda curta adicional de 12-30 cm. O macho é maior que a fêmea, com o peso médio dos machos variando entre 12,9-26,8 kg, em comparação com uma média de 9,4 kg para as fêmeas, o que é cerca de metade do tamanho do lince-euroasiático.
O lince-ibérico é menor que seus parentes do norte, e, normalmente, caça pequenos animais, geralmente não maiores do que as lebres. Difere também na escolha do habitat, com o lince-ibérico habitando áreas mais abertas e o lince-euroasiático habitando as florestas.
Ecologia
Ele caça mamíferos (incluindo roedores e insetívoros), aves, répteis e anfíbios no crepúsculo. O coelho europeu (Oryctolagus cuniculus) é a sua principal presa (79,5-86,7%), com (5,9%) lebres (Lepus granatensis) e roedores (3,2%) menos comum. Um macho precisa de um coelho por dia; uma fêmea com filhotes comem três coelhos por dia.
Como a população de coelhos na Espanha e em Portugal tem diminuído devido à mixomatose, o lince-ibérico muitas vezes é forçado a atacar jovens veados, muflão, e patos. O lince-ibérico compete pela presa com a raposa vermelha, o mangusto-egípcio (Herpestes ichneumon) e o gato-selvagem. É solitário e caça sozinho.
Um lince, especialmente os animais mais jovens, irá transitar amplamente, com intervalos atingindo mais de 100 km. Seu território (1-20 km2) depende da quantidade de alimento disponível. O lince-ibérico delimita seu território com urina, excrementos deixados em trilhas existentes através da vegetação, e marcas de arranhões em cascas de árvores.
Reprodução
Durante a época de acasalamento a fêmea deixa seu território em busca de um macho. O período de gestação normalmente é de cerca de 2 meses, e os filhotes nascem entre Março e Setembro. Geralmente nascem 2-3 filhotes (raramente 1 ou 4-5) pesando entre 200-250 g.
Os filhotes tornam-se independentes em 7-10 meses de idade, mas permanecem com a mãe até cerca de 20 meses de idade. A sobrevivência dos jovens depende muito da disponibilidade de presas. Na natureza, machos e fêmeas atingem a maturidade sexual com 1 ano de idade. Podem viver até 13 anos na natureza.
Distribuição e habitat
O lince-ibérico era distribuído por toda a Península Ibérica até meados do século XIX. Agora está restrito a áreas muito limitadas do sul da Espanha. Prefere ambientes heterogêneos de planícies abertas misturadas com arbustos densos, como medronheiro, aroeira, e zimbro, e árvores como a azinheira e o sobreiro.