Estrela-do-Mar-Coroa-de-Espinhos (Acanthaster planci)

Estrela-do-Mar-Coroa-de-Espinhos (Acanthaster planci)

Estrela-do-Mar-Coroa-de-Espinhos (Acanthaster planci)

A Estrela-do-Mar-Coroa-de-Espinhos (Acanthaster planci) é uma estrela-do-mar excepcionalmente grande que pode crescer mais de 1 m de diâmetro. É uma espécie endêmica dos recifes de corais tropicais no Mar Vermelho, Oceano Índico e no Oceano Pacífico. Como animais solitários, elas se alimentam sozinhas e mantêm distância constante entre si e outros membros de sua espécie.

A coroa-de-espinhos é a segunda maior estrela-do-mar do mundo. A maior é a estrela-do-mar-girassol.

Os espinhos nas laterais dos membros da estrela-do-mar criam uma forma de coroa, dando a essa espécie o nome de coroa-de-espinhos. Os espinhos são muito afiados e são capazes de perfurar roupas de mergulho padrão e outras roupas. Eles também são venenosos. Quando a coroa-de-espinhos se alimenta, ela libera uma substância química que é conhecida por atrair mais estrelas-do-mar para a área.

A coroa-de-espinhos produz uma neurotoxina que pode ser liberada através de seus espinhos. Não são apenas os ferimentos graves em si, mas a neurotoxina pode causar uma forte dor que pode durar horas, bem como náuseas e vômitos. Alguns mergulhadores matam esses predadores através da injeção de ácido do estômago da própria estrela em cada uma de suas muitas pernas.

É um predador carnívoro e voraz que ataca corais. Uma coroa-de-espinhos pode consumir até 6 m2 de recife de coral vivo por ano. Durante períodos de escassez de alimentos a coroa-de-espinhos pode sobreviver de reservas de energia por mais de seis meses.

Os espinhos venenosos e afiados cobrem quase toda a superfície do corpo da coroa-de-espinhos. Essas defesas naturais tornam o animal pouco atraente para a maioria dos outros predadores de recife. Apesar disso, o Tritão-gigante (um molusco) e o camarão-arlequim atacam e comem coroas-de-espinhos.

A coroa-de-espinhos ganhou notoriedade como uma ameaça para o ecossistema de recife de coral, particularmente na Grande Barreira de Corais na costa da Austrália. A superpopulação de coroa-de-espinhos tem sido responsável pela destruição generalizada de recifes. Alguns ecologistas apontam que a coroa-de-espinhos tem um papel importante e ativo na manutenção da biodiversidade de recifes de coral, conduzindo a sucessão ecológica.

Fontewww.terraselvagem.com
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