Tigreão (Tigre+Leão)

Tigreão (Tigre+Leão)

Tigreão (Tigre+Leão)
O tigreão é um cruzamento híbrido entre uma leoa e um tigre macho. O tigreão não é tão comum como o ligre, no entanto, no final do século XIX e início do século XX, os tigreões eram mais comuns que os ligres.

Características - 
Podem exibir características de ambos os pais: podem ter pintas da mãe (leões têm o gene das pintas - os filhotes de leão são pintados) e listras do pai.

A juba do tigreão irá ser mais curta e discreta que a do leão e mais similar ao tufo do tigre. É um erro pensar que os tigreões são menores que leões ou tigres. Não ultrapassam o tamanho dos seus pais porque herdam o gene inibidor do crescimento da mãe leoa e do pai tigre mas não apresentam nenhum tipo de nanismo ou miniaturização; pesam aproximadamente 180 kg.

A relativa raridade de tigreões é atribuída ao fato dos tigres machos acharem o comportamento de acasalamento da leoa demasiado sutil e escapam-lhes algumas pistas sobre o interesse dela em acasalar. No entanto, as leoas são ativas e desenvoltas em solicitar o acasalamento, pelo que a atual raridade dos tigreões deve-se ao fato de serem menos impressionantes em termos de dimensões do que os ligres, abaixando o valor de novidade.

Há um século atrás, os tigreões eram mais comuns que os ligres. Gerald Iles, no livro "At Home In The Zoo" (1961) conseguiu obter 3 tigreões para o Belle Vue Zoo de Manchester, mas escreveu que nunca tinha visto um ligre. Atualmente há um número significativo de tigreões sendo criados na China.

Fertilidade - 
No livro Wild Cats Of The World (1975), Guggisberg escreveu que tanto ligres como tigreões eram estéreis. No entanto, em 1943, um híbrido de leão com tigre das "Ilhas" com 15 anos de idade foi cruzado com sucesso com um leão do Hellabrunn Zoo de Munique. O filhote fêmea, ainda que de delicada saúde, sobreviveu até à idade adulta. Os tigreões machos são estéreis, enquanto que as fêmeas são férteis. Pelo fato de que apenas as fêmeas de ligres e as de tigreões são férteis, ligres e tigreões não podem se reproduzir entre si.

No Alipore Zoo, na Índia, uma tigreão fêmea chamada Rudhrani, nascida em 1971, foi cruzada com sucesso com um leão-asiático chamado Debabrata. A rara segunda geração de híbridos foi designada li-tigreão. Rudhrani gerou 7 li-tigreões durante a sua vida. Alguns dos quais atingiram tamanhos verdadeiramente surpreendentes - um li-tigreão chamado Cubanacan (morreu em 1991) pesava 363 kg, media de 1,32 m de altura até ao ombro e tinha 3,5 m de comprimento.

Também há registros de ti-tigreão, li-ligre e ti-ligre resultante de cruzamento entre uma tigreão fêmea e um tigre macho. Ti-tigreões são parecidos com o tigre-dourado mas com menos contraste nas suas listras. Uma fêmea de tigreão nascida em 1978, chamada Noelle, dividiu seu recinto com um tigre-siberiano macho na Reserva de Shambala, chamado Anton, devido à crença do tratador de que a fêmea era estéril. Em 1983, Noelle teve um ti-tigreão chamado Nathaniel. Como Nathaniel era 3/4 tigre, tinha listras mais escuras que a progenitora e vocalizava sons mais similares aos do tigre do que a mistura de sons emitidos pela mãe. Sendo apenas 1/4 leão, Nathaniel não tinha juba. Nathaniel morreu de cancro (câncer) aos 8 ou 9 anos. Noelle também ficou doente com cancro (câncer) e morreu pouco depois.

Tigreão (Tigre+Leão)

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