Drenagem natural
Drenagem: s.f. Hidrologia - Área ocupada por vale, onde correm ás águas fluviais e pluviais de uma região. Muitos autores usam o termo como sinônimo de rede de drenagem.
A linha mais profunda de uma drenagem, formada pela intersecção das duas vertentes formadoras do vale, é chamada de talvegue.
Área por onde é descarregada (drenada) a água de uma bacia hidrográfica.
A forma da drenagem guarda uma relação íntima com a pluviosidade da área e sua geologia, particularmente o grau de porosidade do solo ou fraturamento das rochas e fenômenos geotectônicos como o de elevação do terreno.
Drenagem: s.f. Hidrologia - Área ocupada por vale, onde correm ás águas fluviais e pluviais de uma região. Muitos autores usam o termo como sinônimo de rede de drenagem.
A linha mais profunda de uma drenagem, formada pela intersecção das duas vertentes formadoras do vale, é chamada de talvegue.
Área por onde é descarregada (drenada) a água de uma bacia hidrográfica.
A forma da drenagem guarda uma relação íntima com a pluviosidade da área e sua geologia, particularmente o grau de porosidade do solo ou fraturamento das rochas e fenômenos geotectônicos como o de elevação do terreno.
Drenagem artificial
Em quase todas as atividades de ocupação de espaço, o homem necessita lidar com a água natural, seja ela da chuva, dos cursos de água, ou subterrânea. O conjunto de obras que captam, transferem, conduzem ou extravasam água de uma área para outra, é classificada genericamente como obra de drenagem.
As obras onde a captação de água tem como fim produção de água para uso em alguma atividade humana, doméstica, industrial ou agrícola, apesar de muitas vezes terem função de drenagem, não chamadas como tal, entrando no rol das obras de captação.
Drenagem em atividades humanas
Na maior parte do clima brasileiro, a água é o principal agente intempérico e erosivo. A capacidade erosiva da água está associada à sua energia (velocidade) e volume. Neste sentido, em toda atividade de ocupação do espaço, se faz necessário disciplinar a ação das águas naturais ou servidas. Este controle tem como função dois objetivos básicos:
- evitar que água consiga se juntar em volume muito grande
- evitar que atinja velocidade alta.
Estes dois controles dão origem a obras distintas, segundo a característica da ocupação e do terreno onde ela se dá.
Ocupação de encostas
Pela própria fragilidade apresentada pelas encostas, uma das mais importantes considerações em sua ocupação, trata-se da drenagem das águas servidas e das águas pluviais. O volume de água que escoa na superfície depende da pluviometria e da quantidade de água que se infiltra. Para mesmos índices de chuva, encostas com ocupação urbana, produzem muito mais água superficial do que encostas naturais com sua vegetação preservada.
A diminuição da infiltração é consequência, não somente da retirada da vegetação, mas principalmente pelas obras de engenharia que impermeabilizam o solo: residências, calçadas, ruas calçadas com pedras ou asfalto, etc.
É necessário pois que a drenagem desta água seja feita corretamente, e que o projeto esteja dimensionado para a situação de máxima ocupação prevista no local.
Levando em consideração os dois objetivos apontados anteriormente, isto é, evitar que á água se acumule e que atinja velocidade acima de um valor desejado. Conseguido isto, teremos disciplinado as águas pluviais e estaremos nos precavendo dos problemas decorrentes: erosão e saturação do terreno, o que levaria a movimentos de massa.
Controlando o volume de água.
Em ocupação de encostas, as vias de acesso necessariamente tem que ser projetadas para que não ultrapassem certas declividades. Em alguns casos as vias acompanham as curvas de nível.
Dependendo do grau de ocupação previsto para a encosta, usar as vias de acesso para instalar as obras que conduzirão á água pluvial para fora da encosta, pode não ser a melhor solução, na medida que o volume de água que se acumulará poderá se muito grande. Em uma situação como esta, é necessário prever áreas de servidão que desçam segundo o maior declive da encosta, onde serão instaladas as obras de drenagem, que podem ser:
Pela própria fragilidade apresentada pelas encostas, uma das mais importantes considerações em sua ocupação, trata-se da drenagem das águas servidas e das águas pluviais. O volume de água que escoa na superfície depende da pluviometria e da quantidade de água que se infiltra. Para mesmos índices de chuva, encostas com ocupação urbana, produzem muito mais água superficial do que encostas naturais com sua vegetação preservada.
A diminuição da infiltração é consequência, não somente da retirada da vegetação, mas principalmente pelas obras de engenharia que impermeabilizam o solo: residências, calçadas, ruas calçadas com pedras ou asfalto, etc.
É necessário pois que a drenagem desta água seja feita corretamente, e que o projeto esteja dimensionado para a situação de máxima ocupação prevista no local.
Levando em consideração os dois objetivos apontados anteriormente, isto é, evitar que á água se acumule e que atinja velocidade acima de um valor desejado. Conseguido isto, teremos disciplinado as águas pluviais e estaremos nos precavendo dos problemas decorrentes: erosão e saturação do terreno, o que levaria a movimentos de massa.
Controlando o volume de água.
Em ocupação de encostas, as vias de acesso necessariamente tem que ser projetadas para que não ultrapassem certas declividades. Em alguns casos as vias acompanham as curvas de nível.
Dependendo do grau de ocupação previsto para a encosta, usar as vias de acesso para instalar as obras que conduzirão á água pluvial para fora da encosta, pode não ser a melhor solução, na medida que o volume de água que se acumulará poderá se muito grande. Em uma situação como esta, é necessário prever áreas de servidão que desçam segundo o maior declive da encosta, onde serão instaladas as obras de drenagem, que podem ser:
- Obras de condução de águas pluviais:tubulações, canaletas, escadas
- Obras de condução de águas servidas
- Obras de dissipação da energia destas águas:escadas, caixa de dissipação
Atividades agrícolas
As formas de controlar o volume e velocidade das águas pluviais em uma área agrícola, são:
Adotar o plantio direto
Toda intervenção que se faça necessária na superfície (aração, gradeamento, vias de acesso) do terreno deve ser segundo a linha de menor declive (Curva de nível)
Nas vias de acesso, a margem a jusante da encosta deve ser protegida por uma berma para evitar que água rompa e provoque erosão.
Caso a via de acesso seja muito longa e acumule muita água, podem ser realizadas sangrias espaçadas de forma a esparramar volumes menores de água sobre o terreno, evitando seu acúmulo e facilitando sua infiltração. Além de evitar a destruição do solo agrícola pela erosão, estas medidas previnem o assoreamento das áreas baixas e cursos de água, e ajudam a recarga dos aquíferos locais, uma importante contribuição para aumentar a constância do volume de água que escoa pelos rios e pelas nascentes da bacia hidrográfica da região.