Glossário de Ecologia para Estudos Ambientais
Este glossário ecológico
é composto por termos comumente utilizados em ecologia e no movimento
ambientalista. As definições foram copiadas de textos, leis e outros adaptados
a nossa realidade. A maioria está resumida, necessitando de pesquisa na
literatura especializada, ajudando na ampliação de seus conhecimentos.
A
ABIÓTICO – Caracterizado pela ausência da vida. Lugar ou processos sem seres vivos.
ACLIVE
– Ladeira,
encosta, considerada de baixo para cima.
AÇÃO CIVIL PÚBLICA DE RESPONSABILIDADE – Figura jurídica que confere ao Ministério Público Federal e estadual, bem como aos órgãos e instituições da Administração Pública e associações com finalidade protecionista, legitimidade para acionar os responsáveis por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor e aos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.
AERÓBIO – São organismos para os quais o oxigênio livre do ar e imprescindível à vida.
ANAERÓBIO – Ao contrário, não requerem ar livre ou oxigênio para manter a vida.
AEROBIOSE – Condição de vida em presença do oxigênio livre.
ANAEROBIOSE
– Ao
contrário, é a condição de vida na ausência do oxigênio livre.
ÁGUA BRUTA – Água de uma fonte de abastecimento, antes de receber qualquer tratamento.
Potável – É aquela cuja
qualidade a torna adequada ao consumo humano.
Residuárias – Qualquer despejo ou
resíduo líquido com potencialidade de causar poluição.
Subterrâneas – Suprimento de água
doce sob a superfície da terra, em um aqüífero
ou no solo, que forma um reservatório
natural para o uso do homem.
ALÓCTONE
– Quem
ou que veio de fora; que não é indígena da região; estrangeiro.
ALTITUDE
– Distância
vertical de um ponto na superfície da terra, em relação ao nível zero ou nível
dos oceanos.
AMBIENTALISTA
– Termo
criado na década de 80 para nomear a pessoa interessada ou preocupada com
problemas ambientais e a qualidade do meio ambiente.
AMMAI –
Assessoria
Municipal para o Meio Ambiente Integrado.
AMOSTRA
– São
simplesmente partes de uma população. Elas devem ser representativas da
população toda.
ANÁLISE
CUSTO-BENEFÍCIO – Técnica
que tenta destacar e avaliar os custos sociais e os benefícios sociais de
projetos de investimento, para auxiliar a decidir se os projetos devem ou não
ser realizados.
ANILHAMENTO
– É
o ato de colocar anilhas em indivíduos da fauna. São cintas de plástico ou de
metal, em geral com numeração para identificação.
ANO
HIDROLÓGICO – Período
contínuo de 12 meses durante o qual ocorrer um ciclo anual climático.
ANTRÓPICO
– Relativo
à humanidade, à sociedade humana, à ação do homem.
ANTROPOGÊNICO
– Em
sentido restrito, diz-se dos impactos no meio ambiente gerado por ações do
homem.
AQUACULTURA
– Métodos
de criação de animais aquáticos.
AQÜIFERO
– Estrato
subterrâneo de terra, cascalho ou rocha porosa que contém água.
ASSOREAMENTO
– Processo
de elevação de uma superfície, por deposição de sedimentos, p. ex., o leito de
um rio.
ATERRO
SANITÁRIO –
Métodos de engenharia para disposição de resíduos
sólidos, no solo de modo a proteger o meio ambiente.
ATIVIDADE
POLUIDORA – Qualquer
atividade utilizadora de recursos
ambientais ou, atual ou potencialmente, capaz de causar poluição ou degradação ambiental.
AUDIÊNCIA
PÚBLICA – Procedimento
de consulta à sociedade, ou grupos sociais interessados em determinado problema
ambiental ou potencialmente afetados por um projeto, a respeito dos seus
interesses específicos e da qualidade ambiental por eles preconizados.
AUTÓCTONE – Termo que significa “nativo”.
AUTO DE
INFRAÇÃO – Documento
pela qual a autoridade competente certifica a existência de uma infração à
Legislação, caracterizada devidamente a mesma e impondo, de forma expressa,
penalidade ao infrator.
AUTODEPURAÇÃO (DEPURAÇÃO NATURAL) – Processo natural de purificação de um corpo ou substância. Depende dos microorganismos presentes (bactérias, algas, fungos e protozoários), das possibilidades de oxigenação e reoxigenação, da atmosfera e da luz.
AUTOTRÓFICO
– Organismo
produtor de seu próprio alimento.
AVALIAÇÃO
DE IMPACTO AMBIENTAL – Instrumento de política ambiental, formado por um
conjunto de procedimentos capazes de assegurar, desde o início do processo, que
se faça um exame sistemático dos impactos
ambientais de uma ação proposta (projeto, programa, plano ou política) e de
suas alternativas e que seus resultados sejam apresentados de forma adequada ao
público e aos responsáveis pela tomada de decisão, e por eles considerados.
AVES
MIGRATÓRIAS (AVES DE ARRIBAÇÃO) – Qualquer espécie de ave que migra
periodicamente.
B
BACIA
HIDROGRÁFICA – Área
total drenada por um rio e seus afluentes.
BALANÇO
HÍDRICO – Balanço
das entradas e saídas de água no interior de uma região bem definida, p. ex.
uma bacia hidrográfica.
BARRAGEM
– Barreira
dotada de uma série de comportas ou outros mecanismos de controle, construída
transversalmente a um rio, para controlar o nível das águas de montante, regular o escoamento ou
derivar suas águas para canais.
BARREIRA
ECOLÓGICA –
Limites biogeográficos de expansão das espécies, capazes de impedir migrações,
trocas genéticas e interações entre as espécies. Por ser natural ou de origem
humana.
BEM-ESTAR
SOCIAL – É
o bem comum, o bem da maioria, expresso sob todas as formas e satisfação das
necessidades coletivas.
BENS
PÚBLICOS – São
bens de domínio dos Estado, sujeitos a um regime administrativo especial que os
torna, em princípio, inalienáveis, imprescindíveis e impenhoráveis.
BIOACUMULAÇÃO
– Lenta
acumulação de uma substância ou elemento químico no corpo de uma vegetal ou
animal.
BIOCENOSE (COMUNIDADE BIÓTICA, ASSOCIAÇÃO) – É um conjunto de populações de animais ou vegetais, ou de ambos, que vivem em determinado local. Constitui a parte dos organismos vivos de um ecossistema.
BIOCIDA
– Substâncias
químicas, de origem natural ou sintética, utilizadas para controlar ou eliminar
plantas ou organismos vivos considerados nocivos às atividades humanas ou a
saúde.
BIOCLIMA
– Relação
entre o clima e os organismos vivos.
BIODEGRADAÇÃO – Decomposição por processos biológicos naturais.
BIOGÁS – Gás produzido na fase de gaseificação do processo de digestão (Degradação anaeróbia de matéria orgânica).
BIOMA –
A
unidade biótica de maior extensão geográfica, compreendendo várias comunidades
em diferentes estados de evolução.
BIOMASSA
– É
o peso total de todos os organismos vivos de uma ou várias comunidades, por uma
unidade de área.
BIOSFERA – É o conjunto de lugares onde é possível pelo menos a existir vida.
BIOTA – Conjunto dos componentes vivos (bióticos) de um ecossistema.
BIOTOPO
– Espaço
ocupado pela biocenose.
BREJO –
Terreno
plano, encharcado, que aparece nas regiões de cabeceiras, ou em zonas de
transbordamentos de rios e lagos.
C
CAATINGA
– Termo
de origem Tupi que significa: mata
branca, esbranquiçada, característica do nordeste, região do semiárido,
formada por espécies arbóreas espinhosa de pequeno porte, associadas a
cactáceas e bromeliáceas.
CABECEIRAS
– Lugar
onde nasce um curso d’água.
CADEIA
ALIMENTAR OU CADEIA TRÓFICA – Seqüência simples de transferência de energia
entre os organismos de uma comunidade,
em que cada nível trófico é ocupado
por uma única espécie.
CAMPO –
Terras
planas ou quase planas, em regimes temperadas, tropicais ou subtropicais, de
clima semiárido ou subúmido, cobertas de vegetação em que predominam as
gramíneas, às vezes com presença de arbustos e espécies arbóreas esparsas,
habitadas por animais corredores e pássaros de visão apurada e coloração
protetora.
CANAL –
Local
por onde escoam as águas fluviais. Natural ou artificial.
CAPOEIRA
– Vegetação
secundária que nasce após a derrubada de florestas virgens. Mato que foi
roçado, mato que substitui a mata
secular que foi derrubada.
CAPTAÇÃO
–
Conjunto de estruturas e dispositivos construídos ou montados junto a um manancial, para suprir um serviço de
abastecimento público de água destinada ao consumo humano.
CARACTERIZAÇÃO
ECOLÓGICA – É
a descrição dos componentes e processos importantes que integram um ecossistema e entendimento de suas
relações funcionais.
CARGA
ORGÂNICA – Quantidade
de matéria orgânica, transportada ou lançada num corpo receptor.
CARGA
POLUIDORA – Quantidade
de poluente lançado por uma determinada fonte poluidora, p. ex., uma fábrica,
capaz danos ao meio ambiente.
CHUVAS
ÁCIDAS – São
as chuvas contaminadas pelas emissões de óxidos de enxofre na atmosfera,
decorrentes da combustão em indústrias e, em menos grau, dos meios de
transportes. O pH é abaixo de 5,6.
CICLO
HIDROLÓGICO (CICLO DAS ÁGUAS) – O processo da circulação das águas da terra,
que inclui os fenômenos de evaporação, precipitação, transporte, escoamento
superficial, infiltração, retenção e percolação.
CIDADE
– Centro
populacional permanente, altamente organizado, com funções urbanas e políticas
próprias.
CLIMA –
Estado
da atmosfera expresso principalmente por meio de temperatura, chuvas,
insolação, nebulosidade, etc...
CLÍMAX
– É
o estado final da sucessão. Quando o conjunto de for vivos de um ecossistema
estável encontra-se em equilíbrio como meio.
COBERTURA
VEGETAL – Tipos
ou formas de vegetação natural ou plantada -
mata, capoeira, culturas, campo, etc. - que recobrem uma certa área ou
terreno.
COLIFORME
FECAL – Grupo
de bactérias que residem no intestino dos animais.
COMENSALISMO
– Relação
entre duas espécies onde apenas uma tem benefício, a outra não tem benefício ou
prejuízo.
COMPETÊNCIA
– A
quantidade ou qualidade do poder funcional que, na Administração, a lei atribui
às pessoas órgãos ou agentes públicos para manifestar sua vontade.
COMPETIÇÃO – É a ação recíproca de dois organismos que estão empenhados em conseguir a mesma coisa. A competição pode ser intra e interespecífica.
COMUNIDADE
BIÓTICA – Conjunto
de organismos de duas ou mais espécies que tem relações ecológicas mútuas e com
o meio físico-químico ambiente. Veja biocenose.
CONCESSÃO
DE USO (CESSÃO DE USO) – Transferência de um bem público a um particular para que
esse utilize no interesse público.
CONAMA
– Conselho
Nacional do Meio Ambiente, é o Órgão Superior do Sistema nacional do Meio Ambiente.
Assiste o Presidente da República na formulação de diretrizes e política
nacional do meio ambiente.
CONSERVAÇÃO
– Utilização
racional de um recurso qualquer, de modo a se obter um rendimento considerado
bom, garantindo-se, entretanto, sua renovação ou sua auto-sustentação.
CONSERVACIONISMO – É a luta pela conservação dos ambientes natural, contra as pressões destrutivas das sociedades humanas.
CONTAMINAÇÃO
– Introdução,
no meio, de elementos em concentrações nocivas à saúde humana, tais como organismos
patogênicos, substâncias tóxicas ou radioativas.
CONTROLE
AMBIENTAL – Competência
da Administração Pública para exercer a orientação, a correção, a fiscalização
e a monitoragem sobre as ações
referentes à utilização dos recursos ambientais, de acordo com as diretrizes
técnicas e administrativas e as leis em vigor.
CONTROLE
BIOLÓGICO – Controle
de pragas e parasitas por outros pelo uso de outros organismos.
CORPO
RECEPTOR – Cursos
d’água naturais, lagos, lagoas, reservatórios, açudes, aguadas, ou oceanos, no
qual a água residuária, tratada ou não, é lançada.
CRISTA
(CUME) – Linha
de intersecção entre as duas vertentes de uma elevação.
CURVAS
DE NÍVEL – Linhas
que ligam os pontos de igual altitude situados acima do nível do mar.
CUSTO
SOCIAL – Custos
de certa atividade ou produto que são bancados pela sociedade como um todo e
que não necessariamente iguais aos custos bancados pelo indivíduo ou empresa
que realiza aquela atividade ou produção.
D
DADOS –
Conjunto
de qualquer tipo de informação detalhada e quantificada, resultado de medições
ou experiências realizadas com objetivos específicos, usados como referencia
para determinações, estudos e trabalhos científicos.
DBO – Demanda Bioquímica de
Oxigênio. Quantidade de oxigênio dissolvido na água e utilizada por
microorganismos na oxidação bioquímica da matéria orgânica.
DECLIVE
– Antônimo
de aclive. Inclinação do terreno
considerada de cima para baixo.
DECOMPOSIÇÃO
– Conversão
da matéria orgânica, animal ou vegetal, em substâncias orgânicas e inorgânicas,
através da ação de organismos.
DEGRADAÇÃO
AMBIENTAL – Processos
resultantes dos danos ao meio ambiente, pelos quais se perdem ou se reproduzem
algumas de suas propriedades, tais como a qualidade ou a capacidade produtiva
dos recursos ambientais.
DEGRADAÇÃO
DO SOLO – Modificações
que atingem um solo, passando o mesmo de uma categoria para outra muito mais
elevada, quando a erosão começa a destruir as capas superficiais mais ricas em
matéria orgânica.
DENSIDADE
DE POPULAÇÃO – É
um índice em que mede o volume da população com relação a um território.
DESAPROPRIAÇÃO
– Transferência
compulsória da propriedade particular para o Poder Público, para atender a um
interesse coletivo.
DESCENTRALIZAÇÃO
– Dispersão
ou distribuição das funções e poderes de uma autoridade central para
autoridades regionais ou locais.
DESENHO
URBANO – Processo
integrado ao planejamento urbano que tem como objetivo o ordenamento do espaço
urbano em todas as suas escalas, em respostas à necessidade de adequá-la a
realidade psicossocial, física, econômica e histórica do lugar.
DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL – Processos
de mudança estrutural que possa satisfazer as necessidades do presente sem
comprometer a capacidade das gerações futuras para satisfazer as atuais.
DESENVOLVIMENTO
URBANO – Processo
natural ou planejamento de crescimento e diferenciação de funções de um centro
urbano.
DESERTIFICAÇÃO
– Degradação
da terra nas zonas áridas, semiáridas e subúmidas secas resultantes de fatores
diversos tais como as variações climáticas e as atividades humanas.
DESMATAMENTO
(DESFLORESTAMENTO) – Derrubadas
de grandes quantidades de árvores, sem a reposição devida e que provocam
desfolhamentos e intemperismo.
DESINSETIZAÇÃO
–
Combate aos insetos por processos físicos químicos ou biológicos.
DESMEMBRAMENTO – E o parcelamento (do solo) sem urbanização, isto é, sem abertura de logradouros.
DESPEJOS
INDUSTRIAIS – Despejos
líquido proveniente de processos industriais, diferindo dos esgotos domésticos
ou sanitários.
DESRATIZAÇÃO
– Combate
aos roedores, principalmente, os ratos domésticos.
DETRITO
– Sedimentos
ou fragmentos desagregados de uma rocha.
DIAGNÓSTICO
AMBIENTAL – Conhecimento
de todos os componentes ambientais de
uma determinada área (país, estado, bacia hidrográfica, município) para a
caracterização da sua qualidade
ambiental.
DIGESTOR
– Equipamento
para digestão da matéria orgânica, em particular lodos das estações de
tratamento biológico de águas servidas.
DIQUE –
Estrutura
natural ou artificial que controla o nível das águas de um rio, lago ou do mar.
DIREITO
AMBIENTAL – Conjunto
de técnicas, regras, instrumentos jurídicos sistematizados e informados por
princípios apropriados, que tenha por fim a disciplina do comportamento
relacionado ao meio ambiente.
DISTRITO
INDUSTRIAL – Área
destinada por um planejador urbano, dotada de infraestrutura necessária ao
estabelecimento de um processo de desenvolvimento industrial.
E
ECODESENVOLVIMENTO – Processo de
transformação do meio com a ajuda de técnicas ecologicamente prudentes, concebidas
em função das potencialidades deste meio, impedindo o desperdício inconsiderado
dos recursos. Sinônimo de sustentabilidade
e desenvolvimento sustentável.
ECOLOGIA
– Termo
usado freqüentemente e erradamente para designar o meio ou o ambiente. É a ciência
que estuda as condições de existência dos seres vivos e as interações, de
qualquer natureza, existentes entre esses seres vivos e seu meio.
ECÓTIPO
– São
populações de espécies de grande extensão geográfica, localmente adaptadas e
que possuem graus ótimos e limites de tolerância adequados às condições do
lugar.
ECÓTONO
– Zona
de transição entre dois biomas que se
caracteriza pela exuberância dos processos vitais e mistura relativa de
espécies circundantes.
ECOSSISTEMA
– Unidade
natural de partes vivas e não vivas que interagem para produzir um sistema
estável.
EDUCAÇÃO
AMBIENTAL – O
processo de formação e informação social orientado para (I) o desenvolvimento
de consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se como
crítica a capacidade de captar a gênese e a evolução dos problemas ambientais,
tanto em relação aos seus aspectos biofísicos, quanto sociais, políticos,
econômicos e culturais; (II) o desenvolvimento de habilidades e instrumentos
tecnológicos necessários à solução dos problemas ambientais; (III) o
desenvolvimento da atitudes que levem a participação das comunidades na
preservação do equilíbrio ambiental.
EFLUENTE
– Descarga
de poluentes no meio ambiente, parcial ou completamente tratada ou em seu
estado natural.
ENDEMISMO
– Isolamento
de uma ou muitas espécies em um território, após uma evolução genética
diferente daquelas ocorridas em outras regiões.
ENTIDADE
POLUIDORA – A
pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta
ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental.
EPÍFITA
– Planta
que cresce sobre outra planta, mas que não tira alimento do tecido vivo do
hospedeiro.
EROSÃO – Desgaste do solo
por água corrente, geleiras, ventos e ou
outros agentes.
ESCOAMENTO
SUPERFICIAL (run
off) – Porção da precipitação
pluviométrica sobre o solo que não se infiltra e que escoa até alcançar os
cursos d’água.
ESCOAMENTO
FLUVIAL – Quantidade
de água corrente que alcança os cursos fluviais, incluindo o escoamento pluvial
que é imediato e a quantidade de água que, pela infiltração, vai se juntar a
ela de modo lento.
ESGOTOS – Efluentes líquidos
de diversas origens, que devem ser conduzidos a um destino final.
ESPÉCIE
– Conjunto
de seres vivos que descendem uns dos outros, cujo genótipo é muito parecido
(donde sua similitude morfológica, fisiológica e etológica) e que, nas
condições naturais, não se cruzam, por causas gênicas, anatômicas, etológicas,
espaciais ou ecológicas, com seres vivos de qualquer outro grupo.
ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO – Animais ou vegetais cuja sobrevivência é improvável se continuarem operando os fatores causais de ameaça. Espécies cujo número foi reduzido a níveis críticos ou cujo habitat se reduziram drasticamente.
ESPÉCIE
ENDÊMICA (Nativa) – Diz-se
de uma espécie cuja distribuição esteja limitada a uma zona geográfica
definida.
ESPÉCIE
EXÓTICA –
Espécie presente em uma determinada área geográfica da qual não é originária.
ESPÉCIES
RARAS
– Possuem pequenas populações mundiais que no presente momento não se enquadram
nas categorias “em perigo” ou “vulneráveis”, mas que estão em risco.
ESPÉCIES EXTINTAS – Espécies que definitivamente não foram encontradas na natureza nos últimos 50 anos.
ESTABILIDADE
– É
a capacidade de um sistema ecológico retornar a um estado de equilíbrio após um
distúrbio temporário.
ESTAÇÃO
ECOLÓGICA – Tipo
de unidade de conservação,
representativas de ecossistemas
brasileiros, destinadas à realização de pesquisas básicas e aplicadas de
ecologia, a proteção do ambiente
natural e ao desenvolvimento da educação conservacionista.
ESTAÇÃO
DE TRATAMENTO – Conjunto
de instalações, dispositivos e equipamentos destinados ao tratamento da água bruta, para
consumo, esgotos, (ETE) ou efluentes industriais.
ESTERILIZAÇÃO – Destruição de todo organismo vivo, mesmo a nível biológico. Exige permanência de ao menos 30 minutos à temperatura de 170C.
ESTUDO
DE IMPACTO AMBIENTAL – Um dos elementos do processo
de avaliação de impacto ambiental. Trata-se da execução por equipe
multidisciplinar das tarefas técnicas e científicas destinadas a analisar,
sistematicamente, as conseqüências da implantação de um projeto no meio
ambiente, por meio de métodos de AIA e
técnicas de previsão dos impactos ambientais.
ETOLOGIA
– É
o estudo do comportamento e das relações dos organismos em determinado meio.
EUTROFICAÇÃO
– É
o enriquecimento da água com nutrientes através de meios criados pelo homem,
produzindo uma abundante proliferação de algas. É a adição em excesso de um ou
mais compostos orgânicos ou inorgânicos aos ecossistemas naturais.
EUTRÓFICO
- Diz-se
de um corpo d’água rico em nutrientes.
EVAPOTRANSPIRAÇÃO
– Quantidade
de água transferida do solo à atmosfera por evaporação e transpiração das
plantas e animais.
F
FATORES
AMBIENTAIS – É
uma unidade relativamente simples do meio ambiente que exerce uma função
específica ou influi diretamente no funcionamento do sistema ambiental (ou do
ecossistema).
FAVELA
– Assentamentos
humanos espontâneos e não-convencionais, carentes de arruamento, ocupação
desordenada do solo, sem serviços de saneamento básico. Este nome surgiu no Rio
de Janeiro, no século passado, quando os soldados sobreviventes da guerra de
canudos ocuparam o morro da Previdência na cidade maravilhosa. Recebeu este
nome, provavelmente, em alusão a nossa planta de mesmo nome, encontrada no
sertão baiano.
FEROMÔNIO
– Substância
química produzida por um animal, que serve como sinal de perigo ou como
atrativo sexual para outros animais da mesma espécie.
FERTILIDADE
DO SOLO – Capacidade
de produção do solo devido à disponibilidade equilibrada de elementos químicos
como potássio, nitrogênio, sódio, ferro, magnésio e da conjunção de alguns fatores como água, luz, ar, temperatura
e da estrutura física da terra.
FERTILIZANTE
– Substância
natural ou artificial que contém elementos químicos e propriedades físicas que
aumentam o crescimento e a produtividade das plantas, melhorando a natural fertilidade do solo ou devolvendo os elementos retirados do solo pela erosão ou
por culturas anteriores.
FILTRO
BIOLÓGICO – Estrutura
composta por areia, cascalho, pedra britada, ou outro meio, constituindo
filmes, dando a oportunidade para a formação de limos que floculam e oxidam a
água residuária, sofrendo processos biológicos de decomposição.
FLORESTAS
(MATAS) – Vegetação
de árvores com altura geralmente maior que sete metros, com dossel fechado ou
mais ralo, aberto; às vezes [mata] significa um trecho menos extenso que
floresta, e mais luxuriante (densa ou alta) do que arvoredo. AS floresta e
matas protegem o solo contra o impacto direto do sol, dos ventos e das
precipitações. As florestas, para alguns autores, são mais extensas que as
matas.
FLUORETAÇÃO
– Adição
de flúor sob a forma de fluoretos para prevenir a cárie dentária, à razão de
0,5 a 1 mg/l de flúor.
FLUXO
ENERGÉTICO – Quantidade
de energia que é acumulado ou passa através dos componentes de um ecossistema um determinado intervalo de
tempo.
FONTE – Ponto no solo ou numa rocha de onde a água flui naturalmente para superfície do terreno ou para uma massa de água.
FOSSA –
Unidade
destinada ao tratamento primário dos esgotos sanitários.
FOSSA
SÉPTICA –
Câmara subterrânea de cimento ou alvenaria, onde são acumulados os esgotos de um ou vários prédios e onde os
mesmos são digeridos por bactérias aeróbias
e anaeróbias Processada essa
digestão, resulta o líquido efluente que deve ser dirigido a uma rede de esgoto
ou sumidouro.
FOTOSSÍNTESE
– É
o processo pelo qual a energia proveniente do sol é usada para síntese de
materiais orgânicos a partir de água e gás carbônico.
FOTOPERÍODO
– Período
de duração do dia.
FOZ – Boca de descarga de
um rio. Este desaguamento pode ser feito num lago, numa lagoa, no mar ou mesmo
num outro rio.
FRAGILIDADE
AMBIENTAL (Áreas frágeis) – É a susceptibilidade do meio ambiente a qualquer tipo de dano ou agressão, inclusive
poluição.
FUMIGANTE
– Substância
química ou mistura de substância apresentando propriedades de volatilização e
capazes de exterminar insetos ou roedores, devendo ser utilizada em ambientes
que possam ser fechados, de maneira a reter o produto resultante da fumigação.
FUNDAÇÃO
– Pessoa
jurídica formada, não pro pessoas, mas por um patrimônio destinado a socorrer e
obter determinados fins, antecipadamente traçados; não tem sócios, não se rege
por contrato social, tem apenas dirigentes, também esses atrelados aos fins
para os quais ela foi instituída.
FUNGICIDA
– Substância
utilizada para matar fungos e seus esporo.
G
GESTÃO
AMBIENTAL – Tarefa
de administrar o uso produtivo de um recurso renovável sem reduzir a produtividade e a qualidade ambiental. É o controle apropriado do meio ambiente
físico, para propiciar o seu uso com o mínimo abuso, de modo a manter as
comunidades biológicas, para o benefício continuado do homem.
GRADIENTE
– Mudança
de valores de uma determinada variável
ao logo de uma direção (temperatura, umidade relativa, altitude, etc).
H
HABITAT
– É
o lugar onde vive ou o lugar onde pode ser encontrado um organismo. Por
analogia pode-se dizer que o habitat
é o “endereço” do organismo.
HERBÁRIO
– Coleção
de plantas, que estão ordenadas sob algum critério, que geralmente passaram por
um processo de prensagem e secagem e são disponíveis para referências e outros
fins científicos.
HERBICIDA
– Substância
química usada geralmente para exterminar ervas daninhas.
HETEROTRÓFICO
– Organismo
que utiliza matéria orgânica sintetizada por outros organismos, como fonte de
energia, p. ex. os animais carnívoros.
HOLÍSTICO
(HOLISMO) – Teoria
filosófica que nos ensina que a vida, sob todos seus aspectos, constitui um sistema
interagente e integrado com os elementos inorgânicos do meio. Os seres vivos e não vivos interagem com um
todo.
HOMEOSTASIA
– É
a manutenção do equilíbrio interno de um sistema biológico (célula, organismo, ecossistema), através de respostas controladas a alterações que podem se
originar dentro ou fora do sistema.
HÚMUS – Restos orgânicos, principalmente vegetais (folhas) num estado avançado de decomposição, parcialmente misturado com o solo. Rico em carbono, fósforo e enxofre nitrogênio. A decomposição da matéria orgânica viva do solo torna essas substâncias próprias para serem utilizadas pelas plantas.
I
IMPACTO AMBIENTAL – Qualquer alteração significativa no meio ambiente – em um ou mais de seus componentes – provocada por uma ação humana.
INCINERAÇÃO
– Ação
de reduzir a cinzas os despejos, lodos do tratamento de água residuária,
rejeitos urbanos ou industriais.
INDICADOR
– Organismo,
comunidade biológica ou parâmetro, que serve como medida das
condições ambientais de uma certa área ou de um ecossistema.
INFECÇÃO
– Penetração
em um organismo vivo de micróbios que perturbam o equilíbrio do indivíduo.
INFRA-ESTRUTURA
URBANA – Conjunto
de obras que constituem os suportes do funcionamento das cidades e que possibilitam o uso urbano do solo: água, rede de
esgoto, energia elétrica, telefone, rede viária, etc.
INSETICIDA
– Tipo
de pesticida utilizado para matar insetos.
INSOLAÇÃO
– Quantidade
de radiação solar direta incidente, por unidade de área horizontal.
INTEMPERISMO – Conjunto de processos atmosféricos e biológicos que causam a desintegração e modificação das rochas e dos solos.
INTERCEPTOR
– Condutos
transversais de coleta das redes de esgotos.
INTERDIÇÃO
DE ATIVIDADE – É
o ato pelo qual a Administração veda a alguém a prática de atos sujeitos ao seu
controle, ou que incidam sobre seus bens.
INUNDAÇÃO
– É
a acumulação temporal de águas resultantes das chuvas, em terrenos que se
caracterizam por deficiência de drenagem, o que impede o desaguamento acelerado
desses volumes.
INVERSÃO
TÉRMICA – Uma
camada de ar quente sobreposta a uma camada menos quente impede seriamente a
mistura da atmosfera em ascenção vertical e os poluentes se acumulam na camada de ar aprisionada junto à
superfície da terra.
J
JAZIDA
– Concentração
de substâncias minerais ou fósseis, encontradas na superfície ou no interior da
terra, que apresenta valor econômico, constituindo riqueza mineral de um país.
JUSANTE
– O
contrário de montante. Área que fica
na direção da corrente abaixo.
L
LAGO – Habitat formado por águas quietas, acumuladas em
depressões do solo. AS formas, as
profundidades e as extensões dos lagos são muito variáveis. Geralmente são
alimentados por rios ou seus afluentes.
LAGOA –
Também
um habitat de águas quietas (lêntico). É um algo de pequenas dimensões e
profundidade.
LAVRA –
É o
conjunto das operações coordenadas que objetivam o aproveitamento da jazida, desde a extração das substâncias
até o seu beneficiamento.
LEGISLAÇÃO
AMBIENTAL – Conjunto
de leis especificamente dirigidas às atividades que afetam a qualidade do meio
ambiente.
LENÇOL FREÁTICO – Lençol d’água subterrâneo limitado superiormente por uma superfície livre (à pressão atmosférica normal).
LICENÇA
– Ato administrativo pelo qual o Poder
Público, faculta o desempenho de uma atividade, antes vedado a particular.
Exemplos de licenças: Prévia, de instalação e de operação.
LIMNOLOGIA – Ciência da água doce, aplicada ao conjunto de águas continentais ou interiores.
LOCAIS
DE INTERESSE TURÍSTICO – São áreas especiais, os bens de valor cultural e natural,
bens de valor histórico, artístico, arqueológico ou pré-histórico, unidades de
conservação, manifestações culturais ou etnológicas, os locais onde ocorram
paisagens notáveis, as localidades e os acidentes naturais adequados ao repouso
e às práticas de atividade recreativas, desportivas ou de lazer, as fontes
hidrominerais aproveitáveis e as localidades que apresentem condições
climáticas especiais.
LODO – Sólidos acumulados e
separados dos líquidos, de água ou água residuária durante um processo de tratamento ou depositados no fundo dos
rios ou outros corpos d’água.
LOTEAMENTO
– Forma
de parcelamento que é divisão do solo com urbanização caracterizada pela
abertura de novos logradouros.
M
MANANCIAL
– Qualquer
corpo d’água, superficial ou subterrâneo, utilizado para abastecimento humano,
industrial, animal ou irrigação.
MEDIDAS
CORRETIVAS – Medidas
adotadas para remoção de um poluente de uma área afetada, bem como restaurar o
ambiente que sofreu degradação resultante destas medidas.
MEDIDAS MITIGADORAS – São medidas que previnem impactos negativos ou reduz a sua magnitude.
MEIO
AMBIENTE – O
conjunto de todos os fatores físicos, químicos, biológicos e sócio-econômicos
que atuam sobre um indivíduo, uma população ou uma comunidade.
MERCADO
– Relação
de trocas entre compradores e vendedores de determinado (s) produto(s).
METAIS
PESADOS – Elementos
químicos, naturalmente não biodegradáveis, podendo ser tóxico ao homem, a
exemplo do mercúrio, e capazes de acumular na cadeia trófica.
MÉTODOS
DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAL – São mecanismos estruturados para coletar,
analisar, comparar e organizar informações e dados sobre os impactos ambientais
de uma proposta, incluindo os meios para a apresentação escrita e visual dessas
informações ao público e aos responsáveis pela tomada de decisão.
MONITORAMENTO
(MONITORAGEM) – É
o processo de observações e medições repetidas, de um ou mais elementos ou indicadores da qualidade ambiental, de
acordo com programas preestabelecidos, no tempo e no espaço, para testar
postulados sobre o impacto das ações do homem no meio ambiente.
MONOCULTURA
– Sistema
de uma só espécie de colheita. São vulneráveis à competição, às enfermidades,
ao parasitismo, à depredação e a outras recíprocas negativas.
MONTANTE
– O
contrário de jusante. Direção oposta
a corrente.
MORTALIDADE
– Relação
entre o número de mortes (em um ano) e o número total de habitantes. Mede-se em
número de mortes para cada 1.000 habitantes. É também conhecida como taxa de
mortalidade.
MOVIMENTO
ECOLÓGICO – Movimento
de ação social que, a partir da formação de grupos integrados, pretende
estimular uma atitude fundamental de defesa do equilíbrio ecológico e de uma
melhor qualidade de vida.
MULTA
ADMINISTRATIVO – Pagamento
em dinheiro a que se sujeita um cidadão ou instituição, a título de compensação
do dano presumido de uma infração, inclusive sobre o meio ambiente.
MUTIRÃO AMBIENTAL – Grupos constituído de, no mínimo, três pessoas credenciadas por órgão ambiental competente, para fiscalizar Unidades de Conservação, com o objetivo de promover a participação de entidades civis com finalidades ambientalistas.
MUTUALISMO
– É
a relação em que há benefícios para os dois participantes.
N
NASCENTE
(OLHO D’ÁGUA) – Local
onde se verifica o aparecimento de água por afloramento do lençol freático.
NICHO ECOLÓGICO – Inclui não apenas o espaço físico ocupado por um organismo, mas também seu papel funcional na comunidade(como, por exemplo, sua posição na cadeia trófica) e sua posição nos gradientes ambientais de temperatura, umidade, pH, solo e outras condições de existência. O lugar de uma espécie na comunidade, em relação às outras espécies, o papel que desempenha um organismo no funcionamento de um sistema natural.
NÍVEL TRÓFICO – Número de etapas que separam um organismo dos vegetais clorofilianos na cadeia alimentar.
NORMA –
Regra,
modelo, paradigma, forma ou tudo que se estabeleça em lei ou regulamento para
servir de pauta ou padrão na maneira de agir. São instrumentos que estabelecem
critérios e diretrizes.
NOTIFICAÇÃO
– Documento
pelo qual se dá a terceiros ciência de alguma ocorrência, fato ou ato, que se
praticou ou se deseja praticar.
NÚCLEO
URBANO – Cidade,
povoado; conjunto unitário de uma área urbana, em relação ao território.
NUTRIENTES
– Qualquer
substância do meio ambiente utilizada pelos seres vivos. São essenciais como
matéria-prima para o crescimento e desenvolvimento de organismos. Exemplos:
carbono, oxigênio, nitrogênio, fósforo, amônia e fosfatos.
O
OCUPAÇÃO
DO SOLO
– Ação ou efeito de ocupar o solo,
tomando posse física do mesmo, para desenvolver uma determinada atividade
produtiva.
ODOR – Concentração de um
gás perceptível pelo aparelho olfativo do homem.
OLIGOTRÓFICO
– Ambiente
em que há pouca quantidade de compostos de elementos nutritivos de plantas e
animais.
ONG’s –
Organização
Não Governamental.
ORDENAMENTO AMBIENTAL – ë o conjunto de
metas, diretrizes, ações e disposições coordenadas, destinadas a organizar, em
certo território, o uso dos recursos ambientais e as atividades econômicas, de
modo a atender a objetivos políticos (ambientais, de desenvolvimento urbano e
econômico, etc.).
P
PARASITA
– É
o organismo que obtém energia e demais substâncias nutrientes à custas de outro
organismo.
PARCELAMENTO
DO SOLO –
É a divisão do solo em porções, mediante loteamento ou desmembramento,
respeitados os interesses púbicos.
PARECERES
– Atos administrativos enunciativos que
consistem em opiniões de órgãos técnicos.
PARTICIPAÇÃO SOCIAL OU DA COMUNIDADE – É a atividade organizada, racional e consciente, por parte de um determinado grupo social, com objetivo de expressar iniciativas, necessidades ou demandas, de defender interesses e valores comuns, de alcançar fins econômicos, sociais ou políticos e de influir, direta ou indiretamente, na tomada de decisão, para melhorar a qualidade de vida da comunidade.
PERMISSÃO
– Ato administrativo negocial;
aquiescência que a Administração Pública julga oportuno e conveniente
manifestar, discricionariamente, para um particular exercer atividades em que
haja predominante interesse coletivo.
PERMISSÃO
DE USO – Ato administrativo pelo qual a
Administração Pública manifesta sua aquiescência como exercício, pelo
particular, de atividade sobre a qual há interesse coletivo, atividade esta que
consiste na utilização de um bem público.
PERSISTÊNCIA
–
Propriedade de um composto químico conservar durante um certo tempo sua
estrutura química e sua ação bioquímica, em particular sua toxidez.
PESQUISA
POR AMOSTRAGEM – Processo
ou método de conceber um número finito de indivíduos ou casos de uma população
ou universo, para produzir um grupo representativo.
PESTICIDA
– Qualquer
substância tóxica usada para matar animais ou plantas.
ph – Medida quantitativa da
acidez de uma solução líquida. É representado em uma escala de zero a 14 com o
valor 7 representando o estado neutro, o valor zero o mais ácido e o valor 14 o
mais alcalino.
PlanejamentO – É o método de aplicação contínua e
permanente, destinado a resolver, racionalmente, os problemas que afetam uma
sociedade, situada em determinado espaço, em determinada época, através de uma
previsão ordenada capaz de antecipar suas ulteriores conseqüência.
PLANÍCIE
DE INUNDAÇÃO – Terras
planas, próximas ao fundo do vale de um rio, inundadas quando o escoamento do
curso d’água excede a capacidade normal do canal.
POÇO – Furo vertical no solo
para extrair água.
POÇOARTESIANO
–
São mananciais que jorram a superfície graças a diferenças de pressão
hidrostática.
PODER
DE POLÍCIA – Atividade
administrativa pela qual a Administração age para limitar o exercício das
faculdades e direitos individuais, visando a assegurar um nível aceitável de
convivência social.
POLÍTICA
AMBIENTAL – Parte
da política governamental (de um estado ou do país) e, mesmo tendo seus
próprios objetivos, estes estão subordinados aos objetivos da política maior,
devendo se compatibilizar e integrar às demais políticas setoriais e
institucionais desse governo.
POLUENTE
– Qualquer
substancia líquida, sólida ou gasosa, introduzida em um recurso natural e que o
torne impróprio para uma finalidade específica.
POLUIÇÃO
AMBIENTAL – É
a adição ou o lançamento de qualquer substância ou forma de energia (luz,
calor, som) ao meio ambiente em
quantidades que resultem em concentrações maiores que as naturalmente encontradas.
Tipos: Poluição da água, poluição do ara, poluição atmosférica e poluição do
solo.
POPULAÇÃO – Conjunto de indivíduos vivos de uma mesma espécie, quer sejam humanos ou animais, em constante processo de modificação por crescimento (nascimentos imigrações) ou perdas (mortes, emigração) que vivem em um território cujos limites são geralmente os da biocenose da qual esta espécie faz parte. Possuem distribuição espacial dos indivíduos, densidade, estrutura, coeficientes de natalidade e mortalidade e relações de interdependia entre os indivíduos.
POTENCIAL BIÓTICO – Capacidade potencial de uma população de aumentar numericamente, quando as condições ambientais forem ótimas.
PRESERVAÇÃO
– Ação
de proteger, contra a destruição e qualquer forma de dano ou degradação, um
ecossistema, uma área geográfica definida ou espécies animais e vegetais
ameaçadas de extinção, adotando-se as medidas preventivas legalmente
necessárias e as medidas de vigilância adequadas.
PROCEDIMENTOS
ADMINISTRATIVOS – É
uma sucessão de manifestação de vontade, cada uma delas identificada com um ato administrativo, coordenadas para
atingir um objetivo único.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – São o ordenamento dos atos administrativos e a atribuição das respectivas responsabilidades, estabelecidos pela administração pública para implementar o processo de AIA e, assim, atender às diretrizes da política ambiental.
PROCESSO
ADMINISTRATIVO – É
o conjunto de atos coordenados para obtenção de uma decisão sobre uma controvérsia
no âmbito administrativo.
PRODUTIVIDADE
– Medida
da quantidade de biomassa produzida por organismos vivos, num determinado
período de tempo.
PRODUTO
NACIONAL BRUTO (PNB) – Valor total de mercado dos bens e serviços produzidos
pela economia de um país, em geral durante um ano.
PROPRIEDADE – Direito legal e de uso extensivo de recursos e de excluir outras pessoas de sua posse, uso ou controle.
PUTREFAÇÃO – Decomposição biológica de matéria orgânica, com formação de cheiro desagradável, associada a condições anaeróbicas.
Q
QUALIDADE DA ÁGUA – Características químicas, físicas e biológicas, relacionadas com o seu uso para um determinado fim. Uma água poderá ser de boa qualidade para um determinado fim e de má qualidade para outra finalidade.
QUALIDADE
AMBIENTAL – É
o estado do ar, da água, do solo e dos ecossistemas,
em relação aos efeitos da ação humana.
QUALIDADE
DE VIDA – São
aqueles aspectos que se referem às condições gerais da vida individual e
coletiva: habitação, saúde, educação, cultura, lazer, a alimentação, etc.
Compreende a satisfação adequada das necessidades biológicas e a conservação de
seu equilíbrio (saúde); a manutenção de uma ambiente propício à segurança
pessoal, à possibilidade de desenvolvimento cultural; e, em último lugar, o ambiente
social que propicia a comunicação entre os seres humanos, como base da
estabilidade psicológica e da criatividade. Requere-se também, uma atitude
subjetiva dos indivíduos moradores nessa área, frente a essas condições.
QUEIMADA
– Prática
agrícola rudimentar, proibida pelo artigo 27 do Código Florestal, que consiste
na queima da vegetação natural, quase sempre matas, com a finalidade de
preparar o terreno para semear ou plantar; essa prática prejudica a fertilidade do solo pela liberação dos
sais minerais.
R
RADIAÇÃO
– Emissão
e propagação de energia através do espaço de um meio material sob a forma de
ondas eletromagnéticas, sonoras, etc.
RADIOATIVIDADE – Propriedade que apresentam certos núcleos atômicos instáveis de se desintegrarem espontaneamente.
RAVINA
– Sulcos
produzidos nos terrenos, devido ao trabalho erosivo das águas de escoamento.
RECURSOS – Os elementos
naturais bióticos e abióticos de que dispõe o homem, para
satisfazer suas necessidades econômicas, sociais e culturais.
REDE
ALIMENTAR (TEIA ALIMENTAR) – É o conjunto formado por várias cadeias tróficas que, por força de suas
estruturas, naturezas e disposições no
ecossistema, se sobrepõem, e se interligam parcialmente, apresentando-se
como uma trama sem início nem fim, em razão de sua complicada aparência,
imposta pelas relações entre seus níveis
tróficos.
REDE DE
DRENAGEM – Disposição
dos canais naturais de drenagem de
uma certa área.
REFLORESTAMENTO
– Atividade
dedicada a recompor a cobertura florestal de uma determinada área. É o ato de
reflorestar, de plantar árvores para formar vegetação
nas derrubadas, para conservação do solo e
atenuação climática. Nas atividades de recomposição de áreas degradadas
devemos realizar um estudo e proceder com atividades de reflorestamento,
utilizando-se de espécies nativas.
REGIÃO
– Porção
de território contínua e homogênea em relação a determinados critérios, pelos
quais se distingue das regiões vizinhas.
REGIÃO
ÁRIDA –
Aquela onde a precipitação é escassa ou nula. Também se diz das zonas onde a evaporação
é superior às precipitações.
RELATÓRIO
DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA) – Documento que apresenta os resultados dos
estudos técnicos e científicos de avaliação
de impacto ambiental e deve esclarecer todos os elementos da proposta em
estudo, de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais
interessados e por todas as instituições envolvidas na tomada de decisão.
REPRESA – Massa de água formada por retenção; por exemplo, a montante de uma barragem. É uma obra de engenharia destinada à acumulação de água para diversos fins, o que é obtido pelo represamento dos rios, originando-se daí grandes lagos, ou lagoas, artificiais que, por vezes, causam sérios transtornos e inconvenientes ecológicos.
RESERVA EXTRATIVISTA – Área de domínio público, na qual os recursos vegetais podem ser explotados racionalmente, sem que o ecossistema seja alterado.
RESERVATÓRIO – Massa d’água, natural ou artificial, usada para armazenar, regular e controlar os recursos hídricos. Serve às múltiplas necessidades humanas.
RESERVATÓRIO DE ÁGUA SUBATERRÂNEA (AQÜIFERO) – Ver aqüífero.
RESÍDUOS
SÓLIDOS – Material
indesejado ou descartado, cuja composição ou quantidade de líquido não permite
o seu escoamento livremente, gerado pelos aglomerados urbanos. Podem ser classificados;
Resíduos sólidos agrícolas, resíduos sólidos comerciais, resíduos sólidos
industriais, resíduos sólidos institucionais, resíduos sólidos institucionais,
resíduos sólidos municipais, resíduos sólidos de pesticidas, resíduos sólidos
residenciais.
RESILIÊNCIA
– É
a medida da capacidade de um ecossistema
absorver tensões ambientais sem mudar seu estado ecológico, perceptivelmente,
para um estado diferente.
RESTRIÇÃO
DE USO – Limitação
imposta pelas normas legais urbanísticas aos prédios urbanos e suburbanos e
também a determinados territórios, com proibição para neles estabelecer
determinados usos ou atividades diferentes dos contemplados pelas disposições
legais, com base nos planos territoriais ou urbanos correspondentes.
S
SANEAMENTO
– O
controle de todos os fatores do meio físico do homem que exercem efeito
deletério sobre seu bem-estar físico, mental ou social.
Saneamento ambiental – Conjunto de ações que
tendem a conservar e melhorar as condições do meio ambiente em benefício da saúde.
Saneamento básico – É a solução dos
problemas relacionados estritamente com o abastecimento de água e disposição
dos esgotos de uma comunidade.
SAÚDE
PÚBLICA – Ciência
e arte de promover, proteger e recuperar a saúde física e mental, através de
medidas de alcance coletivo e de motivação da população.
SERVIÇO
PÚBLICO – Atividade
administrativa pela qual a administração, por si ou por seus delegados,
satisfaz as necessidades essenciais ou secundárias da comunidade, assim por lei consideradas, e sob as condições por
aquela impostas unilateralmente.
SETOR
ECONÔMICO – Atividades
de exploração e produção de um país, estado ou município. Envolve a exploração
e explotação direta dos recursos naturais de origem vegetal, animal e mineral,
as atividades de transformação de bens e as atividades econômicas que não
produzem bens materiais e sim prestação de serviços.
SINERGIA
(SINÉRGICO) - Sinergético
é o que tem a capacidade de agir em sinergia ou ação cooperativa de agentes
discretos, tais que o efeito total é maior que a soma dos efeitos tomados
independentemente.
SISTEMA
– Conjunto
de partes que se integram direta ou indiretamente de maneira que uma alteração
em qualquer dessas partes afeta as demais.
Sistema ambiental – A tendência mais
recente é analisar o meio ambiente como um sistema, o sistema ambiental,
definido como os processos e interações do conjunto de elementos e fatores que
o compõem, incluindo-se, além dos elementos físicos, biológicos e
sócio-econômicos, os fatores políticos e institucionais.
SISNAMA
– Sistema
Nacional do Meio Ambiente, nele está incluso o CONAMA. O SISNAMA reúne os órgãos e entidades da União, dos
estados, do Distrito Federal, dos territórios e dos Municípios, que estejam
envolvidos com o uso dos recursos ambientais ou que sejam responsáveis pela
proteção e melhoria da qualidade ambiental.
SIMMA – Sistema Municipal do
Meio Ambiente.
SOLO – Material terrestre
alterado por agentes físicos, químicos e biológicos e que serve de base para as
raízes das plantas.
SUMIDOURO
– Poço
destinado a receber o efluente da fossa séptica e a permitir sua infiltração
subterrânea.
T
TABULEIRO
OU CHAPADA – Formas
topográficas semelhantes a planaltos. Sua extensão excede aos 10 hectares,
terminados de forma abrupta. A chapada se caracteriza por grandes superfícies,
a mais de seiscentos metros de altitude.
TAXA DE
EMIGRAÇÃO – Velocidade
com que indivíduos deixam a população e se dirigem para outras áreas.
TAXA DE NATALIDADE – Velocidade com que novos indivíduos nascem e são adicionados à população.
TÉCNICAS DE PREVISÃO DE IMPACTOS – São mecanismos técnicos formais ou informais destinados a prever a magnitude dos impactos ambientais, isto é, a medir as futuras condições de qualidade de fatores ambientais específicos.
TERRAS
DEVOLUTAS – As
que, incluídas no domínio público, não receberam qualquer uso público,
nacional, estadual ou municipal. São bens
públicos patrimoniais ainda não utilizados pelos respectivos proprietários.
TERRITÓRIO
– É
um espaço, superfície variável, onde um grupo de animais age como ocupantes e
interdita o acesso aos seus congêneres de fora do grupo.
TOLERÂNCIA – É a capacidade de um sistema ambiental absorver determinados impactos de duração e intensidade tais que sua qualidade e sua estabilidade não sejam afetadas a ponto de torna-lo impróprio aos usos a que se destinam.
TOMBAMENTO
– Forma
de intervenção do estado na propriedade privada, limitativa de exercício de
direito de utilização e de disposição, gratuita, permanente e indelegável,
destinada à preservação, sob regime e especial de cuidados, dos bens de valor
histórico, arqueológico, artístico ou paisagístico.
TOXIDEZ
(TOXICIDADE) – A
qualidade ou grau de ser venenoso ou danoso à vida animal ou vegetal.
TRATAMENTO
– Processo
artificial de depuração e remoção das impurezas, substancias e compostos
químicos de águas captadas dos cursos naturais, de modo a torna-la própria ao
consumo humano, ou de qualquer tipo de efluente
líquido, de modo a adequar a sua qualidade para disposição final.
TRIBUTO
– São
os valores pagos por pessoas físicas ou jurídicas que em contra partida devem
receber serviços reais ou potencialmente prestados pelo governo.
TURBIDEZ
– Medida
da transpeRencia de uma amostra ou corpo d’água, em termos da redução de
penetração da luz, devido à presença de material em suspensão.
U
UMIDADE
RELATIVA –
É a relação porcentual entre o vapor d’água contido no ar e o vapor que o mesmo
ar poderia conter se estivesse saturado, a idênticas temperaturas e pressão.
UNIDADE
DE CONSERVAÇÃO (UC’s) – Áreas naturais protegidas, criadas pelo Poder Público.
São tipos de Unidades de Conservação: Reservas Biológicas, Parques Nacionais,
Estações Ecológicas, Monumento Naturais, Jardins Zoológicos, Hortos Florestais,
(APA) Áreas Proteção Ambiental e Áreas de relevante Interesse Ecológico.
URBANIZAÇÃO
– Concentração
de população em cidades e a
conseqüente mudança sócio-cultural dessas populações, ou ainda, aumento da
população urbana em detrimento da rural.
USOS DA
ÁGUA – São
os múltiplos fins para que a água serve: Usos benéficos da água são os que
promovem benefícios econômicos e o bem-estar à saúde da população. São usos
benéficos da água: abastecimento público, usos estético, recreação, atividades
agropastoris e abastecimento industrial.
V
VARÍAVEL
– Termo
de uma função ou relação, sujeita a alterações de valor; quantidade que pode
assumir qualquer valor de uma conjunto específico de valores.
VAZADOURO
– Terreno
onde se dispõe resíduos sólidos, sem que se adotem medidas de proteção ao meio
ambiente.
VAZÃO –
Volume
fluido que passa, na unidade de tempo, através de uma superfície (como exemplo,
a seção transversal de um curso d’água).
VEGETAÇÃO
– Conjunto
de vegetais que ocupam uma determinada área; tipo de cobertura vegetal; as
comunidades das plantas do lugar.
VETOR –
Portador,
um artrópode ou outro animal, que é capaz de transmitir um agente patogênico de
um organismo para o outro.
VOÇOROCA
– Escavação
profunda originada pela erosão superficial e subterrânea, geralmente em terreno
arenoso; as vezes, atinge centenas de metros de extensão e dezenas de
profundidade.
Z
ZONEAMENTO
– É
o instrumento legal que regula o uso do solo no interesse do bem estar
coletivo, protegendo o investimento de cada indivíduo no desenvolvimento da comunidade urbana.
www.megatimes.com.br
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