Amora é a infrutescência da amoreira, planta da família das moráceas.
São duas as espécies habitualmente cultivadas, a amoreira-preta (Morus
nigra) e a amoreira-branca (M. alba), ambas de crescimento rápido e
dotadas de grande longevidade. Prestam-se aos mesmos usos, podem chegar a
15m de altura e se assemelham bastante em suas características gerais,
exceto quanto à cor das frutas, cujo tamanho em geral não excede três
centímetros. A amoreira sempre esteve associada à criação do
bicho-da-seda, que se alimenta quase que só de suas folhas.
Por seu rico teor de açúcar, a amora constitui matéria-prima ideal para a produção de xaropes, licores e geléias. O xarope medicinal de amora, que já teve largo emprego nas tradições caseiras, era indicado no combate às faringites e às doenças inflamatórias da boca e órgãos da digestão.

A amoreira tolera quaisquer tipos de solo e de clima, vegetando melhor, porém, em solos profundos, de boas propriedades físicas e de mediana para boa fertilidade.
Vários arbustos do gênero Rubus, comuns em todo o Brasil, são indistintamente chamados de amoreiras-do-mato ou amoreiras-bravas. É o caso de R. rosaefolius, que ocorre nos estados do Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais, e de R. imperialis, espécie nativa do Rio Grande do Sul.