Beterraba (Beta vulgaris)
Forma cultivada da espécie Beta vulgaris, da família das quenopodiáceas,
a mesma do espinafre, a beterraba se apresenta em três tipos principais
definidos por sua utilização: a beterraba-vermelha, de raiz em geral
arredondada e cuja cor na verdade tende ao vinho, é a forma hortense
comida como legume; a beterraba-açucareira, de raiz comprida, amarela ou
branca, e rica em sacarose, é uma das principais fontes de açúcar na
Europa, Ásia e Estados Unidos; a beterraba-forrageira é usada somente na
alimentação do gado.
Originária de uma espécie silvestre semelhante à acelga, espontânea em
grande parte da Europa, a beterraba passou a ser intensamente plantada,
desde o século XIX, para a alimentação humana e do gado. Tanto sua raiz
carnosa quanto os talos e as folhas de nervuras pronunciadas são
comestíveis e nutritivos.
A beterraba-vermelha é a comumente encontrada no Brasil, através de variedades como a Non Plus Ultra, a Erfurt, a Dell-Preta, a Egito e a Maravilha de Asgrow. Todas se multiplicam por sementes, que levam de seis a 14 dias para germinar, e o plantio pode ser feito o ano todo. Com as primeiras folhas já bem desenvolvidas, as mudas são transplantadas para canteiros, onde devem ficar a intervalos de pelo menos trinta centímetros. O ciclo vegetativo das plantas é de sessenta dias em média: findo esse prazo, as beterrabas já podem ser colhidas.
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