Bromeliáceas | Bromélias

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Não sendo parasitas, as bromeliáceas ou bromélias, monocotiledôneas, parecem extrair nutrientes do ar, da poeira e de eventuais bactérias. Com cerca de 1.700 espécies agrupadas em 46 gêneros, a família das bromeliáceas recebeu esse nome, dado por Lineu, em homenagem ao botânico sueco Olaf Bromel.

Típicas das zonas tropicais americanas e comuns nas matas brasileiras, as plantas da família das bromeliáceas são em geral epífitas -- vivem sobre galhos de árvores, que utilizam como suportes, sem delas nunca depender em seu sistema alimentar.

As bromeliáceas têm uma estrutura peculiar: suas folhas lineares, compridas e em geral estreitas projetam-se de um caule truncado e, armando-se em forma de rosácea, constituem no centro um perfeito cálice que armazena a água da chuva. Enriquecida por detritos orgânicos, essa água se torna um meio de cultura de microrganismos e também uma via auxiliar para a nutrição das bromélias.

Indistintamente chamadas de gravatás, numerosas bromeliáceas, de gêneros como Bromelia, Billbergia ou Aechmea, são estimadas como plantas ornamentais. Além de vegetarem sobre árvores, certas espécies crescem fixadas em pedras ou direto na terra. Outras são apenas terrestres, como o abacaxi, na verdade uma variedade do ananás silvestre (Ananas comosus).

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