NOVA ESPÉCIE COBRA VIVE NO SUL DA TANZÂNIA

Uma nova espécie de cobra foi descoberta na Tanzânia. A serpente chamada de Viper Horned Matilda, em homenagem a filha de um dos pesquisadores, é uma espécie de cobra que vive em arbustos foi descoberta no sul da Tanzânia, durante uma  expedição biológica. A localização exata da serpente está sendo mantido em segredo para proteger a espécie de colecionadores de animais ilegais.

A nova espécie, chamada Viper Horned Matilda (Atheris matildae), é descrita como tendo escalas – com chifres - acima de seus olhos e medindo 60 centímetros. A Wildlife Conservation Society (WCS) que realizou a pesquisa batizou a espécie com o nome da filha do pesquisador Tim Davenport, diretor do Programa da WCS Tanzânia.

A cobra brilhantemente colorida tem uma semelhança outra costumeiramente encontrada em arbustos, a Usambara viper (Atheris ceratophora), embora a nova espécie seja consideravelmente maior. O habitat da víbora é estimado apenas para alguns quilômetros de floresta remota, localizada em uma região montanhosa no sudoeste da Tanzânia. A área já está severamente degradada como resultado da exploração madeireira, fabricação de carvão vegetal e da qualidade do habitat em constante declínio, de acordo com os autores do estudo.

Viper Horned Matilda (Atheris matildae)

O comércio de espécies selvagens é o segundo maior comércio ilegal do mundo. Os répteis constituem uma grande parte dos animais traficados ilegalmente, de acordo com os pesquisadores.

 A caça ilegal de répteis na natureza pode ter efeitos devastadores sobre suas populações. Em muitas partes da África, a caça ilegal é a maior ameaça à existência de muitas espécies na natureza, de acordo com a WCS. A caça pode representar uma ameaça especialmente para a Viper Horned Matilda porque são animais de estimação populares em muitos países devido à sua coloração.

Os pesquisadores estabeleceram uma colônia de reprodução em cativeiro para a pequena serpente e aguardam que a espécie seja classificada como criticamente ameaçada pela União Internacional para a Conservação da Natureza.

O estudo descrevendo a descoberta da nova espécie foi publicado na edição de dezembro da revista Zootaxa.

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