Ipê (Tabebuia heptaphylla)
Ao entrar em floração, o ipê perde totalmente as folhas e, como uma grande mancha de cor, impõe sua exuberância à paisagem. Conhecido em todo o Brasil, é a árvore nativa que representa a nacionalidade.
Árvore da família das bignoniáceas, a mesma da peroba-do-campo e outras madeiras de lei, o ipê pertence ao gênero Tabebuia, palavra tupi que significa "o que boia, o que flutua". Cresce devagar e começa a florir antes dos cinco anos, ainda com pouca altura. A madeira, dura, pesada e resistente, é usada em obras de marcenaria. Há três espécies mais conhecidas, todas com cinco a dez metros de altura, comumente plantadas para efeito paisagístico nas regiões tropicais e subtropicais do país.
O ipê-roxo (T. heptaphylla), também chamado de ipê-uva ou ipê-piranga, freqüente no Centro-Oeste e no Sul, é o primeiro a florir: de maio a julho, nos lugares mais frios, ou de junho a agosto, nos mais quentes. O ipê-amarelo (T. chrysotricha), também chamado de ipê-tabaco ou pau-d'arco, freqüente em Minas Gerais e do Espírito Santo ao Paraná, floresce entre agosto e setembro. O ipê-branco (T. odontodiscus), freqüente nos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, floresce de setembro a outubro. Todas as espécies exigem plena exposição ao sol, adaptam-se a solos de tipo argilo-arenoso e propagam-se por sementes, contidas em vagens cuja formação se processa após a queda das flores e durante a brotação progressiva de uma nova folhagem.
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