Lótus-da-Índia (Nelumbo nucifera) e Lótus-Azul (Nymphaea caerulea)
O Lótus-da-Índia (Nelumbo nucifera) cresce em vários pontos da Ásia e Oceania e também possui sementes comestíveis. Outra espécie conhecida é o Lótus-Azul (Nymphaea caerulea), originária do continente africano.
Vários povos asiáticos fizeram do lótus tanto um símbolo sagrado como motivo ornamental e artístico, freqüentemente associado à pureza e à imortalidade. Nas antigas culturas egípcia, chinesa e hindu, a flor dessa planta era representada com profusão em templos e esculturas: sua imagem simbolizava, para budistas e hindus, a espiritualidade triunfante.
Pelo nome de lótus são designadas diversas plantas aquáticas e herbáceas da família das ninfeáceas, conhecidas principalmente na Ásia, África e diferentes partes da Oceania. A espécie mais comum é a Nymphaea lotus, de grandes folhas circulares de trinta a sessenta centímetros de diâmetro e flores solitárias, brancas ou levemente rosadas. Os caules e raízes ficam submersos e as flores flutuam sobre a superfície da água em tanques, lagoas e águas estagnadas, onde servem de abrigo a grande número de organismos. As sementes dessa planta podem ser tostadas, moídas e consumidas como alimento.