Gás 'PFTBA' é utilizado para fabricar equipamentos elétricos e eletrônicos. Em 100 anos, ele terá impacto sobre o aquecimento climático. O gás que provoca efeito estufa altamente resistente foi detectado na atmosfera por cientistas da Universidade de Toronto, informaram pesquisadores na segunda-feira (9 de dezembro de 2013).
O perfluorotributylamin (PFTBA) é um gás artificial utilizado, entre outras atividades, para a fabricação de equipamentos elétricos e eletrônicos, que segundo os pesquisadores canadenses tem, entre todos os gases presentes na atmosfera, os efeitos mais radioativos.
O PFTBA não foi, até o momento, incluído na família dos gases de efeito estufa persistente, mas em um período de 100 anos terá um impacto sobre o aquecimento climático muito mais forte que o dióxido de carbono (CO2).
O perfluorotributylamin (PFTBA) é um gás artificial utilizado, entre outras atividades, para a fabricação de equipamentos elétricos e eletrônicos, que segundo os pesquisadores canadenses tem, entre todos os gases presentes na atmosfera, os efeitos mais radioativos.
O PFTBA não foi, até o momento, incluído na família dos gases de efeito estufa persistente, mas em um período de 100 anos terá um impacto sobre o aquecimento climático muito mais forte que o dióxido de carbono (CO2).
Apenas uma molécula de PFTBA na atmosfera tem o mesmo efeito de 7.100 moléculas de CO2, destaca Cora Young, química da Universidade de Toronto.
Além disso, o gás tem uma vida muito prolongada na baixa atmosfera antes de se dissipar nas camadas mais elevadas, e não se conhece qualquer agente capaz de eliminá-lo, destacam os autores do estudo.
Publicado na Geophysical Research Letters, o trabalho afirma que o PFTBA se inscreve em uma nova classe de gases do efeito estufa, e pedem a realização de análises mais profundas para determinar seus efeitos reais sobre o clima.
Além disso, o gás tem uma vida muito prolongada na baixa atmosfera antes de se dissipar nas camadas mais elevadas, e não se conhece qualquer agente capaz de eliminá-lo, destacam os autores do estudo.
Publicado na Geophysical Research Letters, o trabalho afirma que o PFTBA se inscreve em uma nova classe de gases do efeito estufa, e pedem a realização de análises mais profundas para determinar seus efeitos reais sobre o clima.