Mudanças climáticas criarão novas formas de vida na Terra
Por causa de mudanças climáticas na Terra a humanidade corre o risco de perder até 30 por cento das espécies de animais e plantas.
Como descobriram cientistas, os organismos vivos não têm tempo de se adaptarem às mudanças climáticas. Ao mesmo tempo, segundo os pesquisadores, na sequência disso podem surgir novos ecossistemas.
O aumento da temperatura, a desertificação das terras, as perdas de água causadas pelas mudanças climáticas globais no planeta são as principais causas da diminuição de biodiversidade. Estudos recentes mostram que ao largo da costa da América do Norte, onde os surtos de temperatura são especialmente notáveis, a quantidade de salmões diminuiu dez vezes nos últimos anos.
Nos próximos anos, podem desaparecer para sempre recifes de coral. As altas temperaturas do ar privam de nutrientes, o que os leva à perda de cor e à morte.
Como descobriram cientistas, os organismos vivos não têm tempo de se adaptarem às mudanças climáticas. Ao mesmo tempo, segundo os pesquisadores, na sequência disso podem surgir novos ecossistemas.
O aumento da temperatura, a desertificação das terras, as perdas de água causadas pelas mudanças climáticas globais no planeta são as principais causas da diminuição de biodiversidade. Estudos recentes mostram que ao largo da costa da América do Norte, onde os surtos de temperatura são especialmente notáveis, a quantidade de salmões diminuiu dez vezes nos últimos anos.
Nos próximos anos, podem desaparecer para sempre recifes de coral. As altas temperaturas do ar privam de nutrientes, o que os leva à perda de cor e à morte.
A redução da precipitação e o aumento de períodos quentes na Austrália coloca à beira da extinção muitas espécies de marsupiais, incluindo cangurus. Um clima mais seco e menos previsível na África subsaariana reduziu significativamente o habitat de elefantes.
Por causa das mudanças climáticas podem desaparecer para sempre também alguns elementos da paisagem. Assim, começou a desmoronar o ecossistema dos prados alpinos, que estão sendo rapidamente substituídos por florestas. O áster alpino, o carriço preto e outras gramíneas de prado não conseguem sobreviver à sombra das árvores. Por causa disso, plantas de prado existentes há séculos só podem ser preservadas em pequenas áreas.
Cientistas notaram que algumas das espécies mais resistentes migraram para os polos para manter o habitat de que necessitam, diz o biólogo Serguei Kruchina:
“Na região de Moscou apareceu espécies de insetos meridionais, incluindo pragas. Passou a haver mais doenças de plantas que são comuns nas regiões do sul. Podemos dizer que plantas e animais do sul, que gostam de tempo mais quente, estão gradualmente se movendo para o norte. Qualquer dono de uma horta na região Central sabe que uvas já lá crescem sem problemas e culturas de frutas do sul crescem bem”.
Estudos recentes indicam que as mudanças climáticas são mais fortemente sentidas em altas latitudes. Assim, diminuíram acentuadamente os gelos do mar, bem como a área de distribuição da cobertura sazonal de neve. Tudo isso tem um impacto negativo sobre os habitantes do norte, diz um representante do World Wildlife Fund (WWF) na Rússia, Mikhail Stishov:
“Sofrem principalmente morsas e ursos polares. Por exemplo, o urso polar está habituado a caçar nos gelos, mas agora está tudo mal com o gelo e no verão para ele começa um período crítico. Ele começa pegando pequenos roedores, ou tenta caçar colônias de aves, e cada vez mais vezes vem para aldeias. Isso aumenta a frequência de encontros com o homem e de possíveis conflitos, que muitas vezes levam à morte tanto de humanos como de ursos. A situação com morsas é aproximadamente a mesma. A vida torna-se cada vez mais difícil para elas. Esta é também uma espécie que vive no gelo e elas são extremamente relutantes em sair para a costa”.
O aumento da temperatura pode influenciar não só o tamanho da cobertura de gelo do Ártico. Segundo um estudo recente, o aquecimento na Terra vai levar a que até mesmo grandes predadores, eventualmente, irão diminuir significativamente em tamanho. Uma vez isso já aconteceu, cerca de 55 milhões de anos atrás. Foi o período do aquecimento mais forte e rápido desde a época da extinção dos dinossauros. Os cientistas sugerem que os animais diminuíram por falta de alimentos: com um alto nível de dióxido de carbono as plantas são menos nutritivas.
Pesquisas recentes mostram que as mudanças climáticas atuais irão ocorrer duas a três vezes mais rápido. E isto significa que animais e plantas terão que mudar rapidamente para sobreviver no novo ambiente. É possível o surgimento de novas combinações de espécies e comunidades que criarão ecossistemas até então desconhecidos.
Por causa das mudanças climáticas podem desaparecer para sempre também alguns elementos da paisagem. Assim, começou a desmoronar o ecossistema dos prados alpinos, que estão sendo rapidamente substituídos por florestas. O áster alpino, o carriço preto e outras gramíneas de prado não conseguem sobreviver à sombra das árvores. Por causa disso, plantas de prado existentes há séculos só podem ser preservadas em pequenas áreas.
Cientistas notaram que algumas das espécies mais resistentes migraram para os polos para manter o habitat de que necessitam, diz o biólogo Serguei Kruchina:
“Na região de Moscou apareceu espécies de insetos meridionais, incluindo pragas. Passou a haver mais doenças de plantas que são comuns nas regiões do sul. Podemos dizer que plantas e animais do sul, que gostam de tempo mais quente, estão gradualmente se movendo para o norte. Qualquer dono de uma horta na região Central sabe que uvas já lá crescem sem problemas e culturas de frutas do sul crescem bem”.
Estudos recentes indicam que as mudanças climáticas são mais fortemente sentidas em altas latitudes. Assim, diminuíram acentuadamente os gelos do mar, bem como a área de distribuição da cobertura sazonal de neve. Tudo isso tem um impacto negativo sobre os habitantes do norte, diz um representante do World Wildlife Fund (WWF) na Rússia, Mikhail Stishov:
“Sofrem principalmente morsas e ursos polares. Por exemplo, o urso polar está habituado a caçar nos gelos, mas agora está tudo mal com o gelo e no verão para ele começa um período crítico. Ele começa pegando pequenos roedores, ou tenta caçar colônias de aves, e cada vez mais vezes vem para aldeias. Isso aumenta a frequência de encontros com o homem e de possíveis conflitos, que muitas vezes levam à morte tanto de humanos como de ursos. A situação com morsas é aproximadamente a mesma. A vida torna-se cada vez mais difícil para elas. Esta é também uma espécie que vive no gelo e elas são extremamente relutantes em sair para a costa”.
O aumento da temperatura pode influenciar não só o tamanho da cobertura de gelo do Ártico. Segundo um estudo recente, o aquecimento na Terra vai levar a que até mesmo grandes predadores, eventualmente, irão diminuir significativamente em tamanho. Uma vez isso já aconteceu, cerca de 55 milhões de anos atrás. Foi o período do aquecimento mais forte e rápido desde a época da extinção dos dinossauros. Os cientistas sugerem que os animais diminuíram por falta de alimentos: com um alto nível de dióxido de carbono as plantas são menos nutritivas.
Pesquisas recentes mostram que as mudanças climáticas atuais irão ocorrer duas a três vezes mais rápido. E isto significa que animais e plantas terão que mudar rapidamente para sobreviver no novo ambiente. É possível o surgimento de novas combinações de espécies e comunidades que criarão ecossistemas até então desconhecidos.