A Carta da Terra
A Carta da Terra é um documento global que estabelece compromissos dos
países com o desenvolvimento sustentável e a preservação do Planeta,
concebida para servir como um “Código Ético Planetário”. O texto da
Carta foi produzido com a participação de 100 mil pessoas de 46 nações,
inspirado em uma variedade de fontes, como a ecologia; as tradições
religiosas e filosóficas do mundo; a literatura sobre ética global; o
meio ambiente e o desenvolvimento; a experiência prática dos povos que
vivem de maneira sustentada, como os povos indígenas; além das
declarações e dos tratados inter-governamentais e não-governamentais
relevantes. Sua elaboração teve início na Eco-92 e, em 2000, seu
conteúdo foi aprovado e adotado como referência pela Unesco.
Milhares de organizações não-governamentais, cidades e povos ao redor do mundo deram seu aval à Carta da Terra e se encontram trabalhando na implementação de seus princípios. no Brasil, o Ministério do Meio Ambiente divulga e utiliza a Carta da Terra há cinco anos como guia do programa Agenda 21 e também como referência para as conferências nacionais de meio ambiente.
Milhares de organizações não-governamentais, cidades e povos ao redor do mundo deram seu aval à Carta da Terra e se encontram trabalhando na implementação de seus princípios. no Brasil, o Ministério do Meio Ambiente divulga e utiliza a Carta da Terra há cinco anos como guia do programa Agenda 21 e também como referência para as conferências nacionais de meio ambiente.
Entre os valores que se afirmam na Carta da Terra, estão: respeito
ao Planeta e à sua existência; a proteção e a restauração da
diversidade, da integridade e da beleza dos ecossistemas; a produção, o
consumo e a reprodução sustentáveis; respeito aos direitos humanos,
incluindo o direito a um meio ambiente preservado; a erradicação da
pobreza; a paz e a solução não violenta dos conflitos; a distribuição
eqüitativa dos recursos da Terra; a participação democrática nos
processos de decisão; a igualdade de gênero; a responsabilidade e a
transparência nos processos administrativos; a promoção e aplicação dos
conhecimentos e tecnologias que facilitam o cuidado com a Terra; a
educação universal para uma vida sustentada; sentido da responsabilidade
compartilhada, pelo bem-estar da comunidade da Terra e das gerações
futuras.