Fóruns Social e Econômico Mundial

FÓRUNS SOCIAL E ECONÔMICO MUNDIAL

Fóruns Social e Econômico Mundial

O Fórum Social Mundial foi criado como contraponto ao Fórum Econômico Mundial, o Fórum Social Mundial busca alternativas à globalização econômica vigente.

A sociedade civil organizada, nos diversos países, a partir do final dos anos 1990, iniciou um processo de articulação mundial para propor um modelo econômico e social vá ao encontro ao modelo praticado pelo capitalismo. O marco dessa resistência, cujo ápice está no grande protesto realizado em 1999, na cidade de Seattle, EUA, contra decisões da Organização Mundial do Comércio (OMC). A partir daí, sucederam-se diversas manifestações e atos contra o Fórum Econômico Mundial, sediado em Davos, Suíça. Esse evento reúne, desde 1970, grandes empresários e dirigentes econômicos para discutir o desenvolvimento mundial sob o prisma capitalista e, por esta razão, tornou-se um símbolo de protesto da resistência globalizada.

É nesse contexto que foi criado o Fórum Social Mundial, a partir de iniciativas de organizações brasileiras. Programado para ocorrer sempre em um país do Terceiro Mundo e no mesmo período do Fórum de Davos, tem como objetivo reunir diversas nações, ativistas e líderes de movimentos populares em busca de soluções, longe das propostas capitalistas, para os problemas socioeconômicos do mundo.

O I Fórum Social Mundial ocorreu em Porto Alegre (RS), de 25 a 30 de janeiro de 2001, tendo os seus organizadores definido-o como um espaço de debate democrático de ideias, aprofundamento de reflexões, formulação de propostas, troca de experiências e articulação de movimentos sociais, redes, ONGs e outras organizações. Na ocasião, o Fórum reunido proclamou-se como um espaço permanente de busca e construção de alternativas para construir “uma globalização solidária, que respeite os direitos humanos, bem como os de todos os cidadãos e cidadãs em todas as nações e o meio ambiente, apoiada em sistemas e instituições internacionais democráticos a serviço da justiça social, da igualdade e da soberania dos povos”.

Desde então, o Fórum Social Mundial é organizado por um conjunto de oito organizações que integram a sua secretaria, tendo sido definido que os encontros do Fórum ocorrerão alternadamente no Brasil e em outros países que ofereçam condições para sediá-lo. A operacionalização das atividades se dá a partir da sua Secretaria Executiva, localizada na cidade de São Paulo, além de contar com um Conselho Internacional, a quem cabe discutir os seus rumos.

Alternância do Fórum Social Mundial

Em 2002 e 2003, o Fórum Social Mundial ocorreu em Porto Alegre, tendo iniciado a alternância em 2004, quando foi sediado pela Índia. Em 2005, volta mais uma vez para Porto Alegre. Em 2006, tomou-se a decisão de desmembrá-lo em três centros diferentes: Venezuela, Mali e Paquistão. Voltou a ser unificado em 2007, no Quênia. No seu primeiro encontro, o Fórum conseguiu reunir 20 mil pessoas. Em 2002, 60 mil, em 2003, 100 mil e em 2004, 70 mil. Ou seja, no seu segundo ano o Fórum já estava reunindo o triplo de participantes do primeiro, num evento do qual participam personalidades e organizações de todo o mundo.

O Fórum Social Mundial, com o lema “Um Outro Mundo é Possível”, tem servido para reanimar o espaço de construção das utopias e alternativas, apagado com o fim do socialismo do Leste Europeu e com a queda da União Soviética, experiências antes imaginadas como as soluções para um mundo melhor que não seja um modelo praticado pelo capitalismo da atualidade nem pelos modelos socialistas ou comunistas praticados pelos países, que os adotaram, em todos os seus aspectos.

Capitão-do-Mato-Pequeno
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Pica-Pau-Amarelo
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Capitão-de-Bigode-Carijó
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Ariramba-Grande-da-Mata-Virgem
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Saíra-Sete-Cores-da-Amazônia
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