Boto-Cor-de-Rosa | Inia geoffrensis
Nome científico: Inia geoffrensis
Classificação: Espécie
Classificação superior: Inia
Encontrado: Rio Amazonas, Rio Orinoco, Rio Araguaia, Rio Tocantins
Nomes Comuns: Boto-cor-de-rosa, boto-vermelho, boto-rosa, boto-malhado, boto-branco, boto, costa-quadrada, cabeça-de-balde ou uiara .
Os Boto-Cor-de-Rosa (Inia geoffrensis) são conhecidos por serem brincalhões como os golfinhos e pertencem à subordem dos Odontocetos. Alimentam-se de peixes, lulas e crustáceos, os quais conseguem engolir sem mastigar. Eles têm olhos pequenos e não enxergam muito bem. Para se comunicar e se guiar eles emitem gritos finos e prestam atenção ao eco dos sons na água. Os pelos do bico também ajudam, pois tem função de tato e de direção, ou seja, servem para o boto saber para onde está indo e sentir o que vem pela frente.
Há uma grande procura pelos olhos do boto cor-de-rosa, considerados amuletos de amor: as pessoas acreditam que quem tem um olho desses arranja namorado ou namorada fácil. Um dos mais conhecidos é o boto-cor-de-rosa, única espécie da família dos Inídeos, que vive exclusivamente nos rios da bacia amazônica e do Orinoco. Atinge um comprimento máximo de 2,5 m e seu peso pode ultrapassar os 160 quilos. Com a idade, a coloração geral clareia, tornando-se rosada. Os adultos, principalmente os machos, podem se tornar inteiramente cor-de-rosa, quase vermelhos.
O nome de boto-cinza é dado a um membro da família dos Delfinídeos, a mesma dos golfinhos, só é encontrado apenas na América do Sul e parte da América Central e apresenta-se em duas formas: fluvial e marinha. Uma espécie que às vezes é confundida com o boto-cinza é a franciscana, pequeno cetáceo da família dos Pontoporídeos (alguns autores a classificam como família dos Platanastídeos), também conhecida como boto-cachimbo.
Lenda - Diz a lenda que nas noites de festa, o boto transforma-se em um belo rapaz vestido de branco e usando um chapéu, dança muito bem e gosta de beber. Como um cavalheiro, ele conquista e encanta a jovem mais bonita e a leva para o rio. Após um tempo, a moça aparece grávida. Dizem algumas versões do mito que, o boto, quando está transformado em homem, nunca tira o chapéu branco para que não lhe vejam o orifício que tem no alto da cabeça. A lenda do boto é mais uma crença que o povo costumava lembrar ou dizer como piada quando uma mulher fica grávida e se desconhece a paternidade. Daí se diz: "Foi o boto."