Âmbar | O que é Âmbar Báltico?
Conhecido como o pai da medicina, Hipócrates, de antes de Cristo, chegou a descrever as propriedades medicinais e métodos de aplicação do âmbar em suas obras. Posteriormente, elas seriam utilizadas por cientistas até a Idade Média.
Já na Roma Antiga, a resina foi utilizada na prevenção de doenças. Com o intuito de curarem glândulas inchadas e dor de garganta, camponesas romanas usavam medalhões de âmbar. E, especialmente na Alemanha, desde a época da Segunda Guerra Mundial, adornos de âmbar eram colocados em bebês para que eles sentissem menos dores com a erupção dos dentes.
Segundo o portal do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), a peça de âmbar mais antiga que se conhece é um prato encontrado em um acampamento de caçadores alemães de renas, perto de Hamburgo. No início da Idade Média, era muito usado em cruzes e rosários. Seu uso popular em obras de arte tornou-se popular nos séculos XVII e XVIII.
As regiões banhadas pelo Mar Báltico, como Lituânia, Letônia e Estônia, são as principais fontes de âmbar. Cerca de 90% do âmbar encontrado hoje em todo o mundo provém da desta região. Sendo assim, o âmbar báltico é considerado muito mais raro e valioso do que os demais tipos de âmbar.
Esta resina é configurada por elementos de diferentes naturezas, ou seja, formada por vários elementos que podem ser dissolvidos no álcool, no éter e no clorofórmio. No Brasil, o âmbar nunca foi encontrado.
O que é Âmbar Báltico?
Sua origem se dá pela ocorrência dos furacões, granizo e tempestades na região báltica, que levaram as resinas para o mar. Mais tarde, elas se tornaram fossilizadas, criando o que é o âmbar báltico.