Papagaio-de-Bico-Largo (Lophopsittacus mauritianus)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Gênero: Lophopsittacus
Espécie: L. mauritianus
Nome binomial: Lophopsittacus mauritianus
Owen, 1866
O papagaio-de-bico-largo (Lophopsittacus mauritianus) foi uma espécie de ave psittaciforme nativa da ilha Maurícia, extinta no século XVII. A espécie nunca foi documentada em vida por cientistas e é conhecida apenas de desenhos feitos pelos primeiros exploradores a chegar às ilhas, e de ossos.
O papagaio-de-bico-largo tinha uma cauda longa e asas atrofiadas que muito provavelmente impediam o voo. A sua plumagem era azul-acinzentada e tinha uma crista na cabeça. Uma espécie semelhante, o papagaio-cinzento-das-maurícias (Lophopsittacus bensoni), de menores dimensões e plumagem cinzenta, igualmente extinto e identificado apenas através de alguns ossos, corresponderá provavelmente às fêmeas do papagaio-de-bico-largo, tratando-se de uma manifestação de dimorfismo sexual.
A característica mais distintiva desta espécie é o seu bico, muito largo mas relativamente frágil, adaptado para esmagar a polpa de frutos de grandes dimensões e engolindo o fruto todo incluindo o caroço. Tendo em conta estas estruturas morfológicas, é provável que tenha sido o papagaio-de-bico-largo, e não o dodó, o responsável pela propagação do tambalacoque (ou árvore-dodó).
A extinção do papagaio-de-bico-largo está associada à colonização do seu habitat pelo Homem e espécies invasoras como porcos, cães e ratos. Como não voava e provavelmente nidificava ao nível do chão, os adultos, juvenis e ovos transformaram-se numa presa fácil. O kakapo representa a última espécie de papagaio com estas características e encontra-se em perigo crítico de extinção por motivos semelhantes.
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www.geografiatotal.com.br
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Ordem: Psittaciformes
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Espécie: L. mauritianus
Nome binomial: Lophopsittacus mauritianus
Owen, 1866
O papagaio-de-bico-largo (Lophopsittacus mauritianus) foi uma espécie de ave psittaciforme nativa da ilha Maurícia, extinta no século XVII. A espécie nunca foi documentada em vida por cientistas e é conhecida apenas de desenhos feitos pelos primeiros exploradores a chegar às ilhas, e de ossos.
O papagaio-de-bico-largo tinha uma cauda longa e asas atrofiadas que muito provavelmente impediam o voo. A sua plumagem era azul-acinzentada e tinha uma crista na cabeça. Uma espécie semelhante, o papagaio-cinzento-das-maurícias (Lophopsittacus bensoni), de menores dimensões e plumagem cinzenta, igualmente extinto e identificado apenas através de alguns ossos, corresponderá provavelmente às fêmeas do papagaio-de-bico-largo, tratando-se de uma manifestação de dimorfismo sexual.
A característica mais distintiva desta espécie é o seu bico, muito largo mas relativamente frágil, adaptado para esmagar a polpa de frutos de grandes dimensões e engolindo o fruto todo incluindo o caroço. Tendo em conta estas estruturas morfológicas, é provável que tenha sido o papagaio-de-bico-largo, e não o dodó, o responsável pela propagação do tambalacoque (ou árvore-dodó).
A extinção do papagaio-de-bico-largo está associada à colonização do seu habitat pelo Homem e espécies invasoras como porcos, cães e ratos. Como não voava e provavelmente nidificava ao nível do chão, os adultos, juvenis e ovos transformaram-se numa presa fácil. O kakapo representa a última espécie de papagaio com estas características e encontra-se em perigo crítico de extinção por motivos semelhantes.
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