Anu-Branco (Guira guira)
Espécie: Guira guira
Comprimento: 46 cm.
O Anu-Branco (Guira guira) está presente do sudeste do Amapá e estuário amazônico (ilhas campestres) em direção sul aos demais estados do Brasil, com exceção das regiões florestadas da Amazônia. Encontrado também na Bolívia, Argentina e Uruguai. Antigamente era observado apenas em regiões campestres secas e cerrados, mas penetrou nas pastagens, jardins e outras áreas abertas criadas pelo homem. Desaparece quando uma área campestre volta a tornar-se florestal. Vive em bandos, perseguindo insetos no chão. Apresenta até 15 tipos diferentes de cantos. Quando empoleira, arrebita a cauda e joga-a até as costas. Conhecido também como anu-galego, alma-de-gato, gralha (Rio Grande do Sul), quiriru (Amapá) e piririguá (Maranhão e Piauí).
O anu-branco (Guira guira), de 38cm, é branco-amarelado, com o bico cor de laranja e uma faixa preta na cauda, tendo as penas do alto da cabeça constantemente eriçadas. Do sudeste do Amapá e do estuário amazônico, dispersa-se pelas várias regiões do país até alcançar a Bolívia, Argentina e Uruguai. Recebe ainda, no Brasil, nomes regionais como gralha, anu-galego, quiriru e piririguá.
Características: mede em torno de 38 cm, com plumagem branca-amarelada, asas marrons e bico alaranjado. Cauda com faixa preta. As penas da fronte e alto da cabeça são longas e fina e quando arrepiadas formam um topete. Sexo sempre semelhante.
Habitat: campos, pastagens e áreas cultivadas.
Ocorrência: Paraguai, Uruguai, Argentina e todo o Brasil.
Hábitos: quando empoleirado arrebita sua longa cauda. Seu canto é alto, estridente e muito variado. Caça em pequenos grupos no solo. Anda sempre em bandos. São aves extremamente sociáveis. Devido as seu voo lerdo e fraco, são frequentemente atropelados nas estradas. Gostam de apanhar sol e banhar-se na poeira, ficando a plumagem às vezes fortemente tingida com a cor da terra do local ou de cinza e carvão, sobretudo se eles correrem antes pelo capim molhado, o que torna suas penas pegajosas. Pela manhã e após as chuvas, pousam de asas abertas para enxugarem-se. À noite, para se esquentar, juntam-se em filas apertadas ou aglomeram-se em bandos desordenados; acontece de um correr sobre as costas dos outros, que formam a fila, para forçar a sua penetração entre os companheiros. Procuram moitas de taquara para pernoitar. Esta espécie morre de frio no inverno. Arrumam as suas plumagens reciprocamente.
Alimentação: são essencialmente carnívoros, comendo gafanhotos, percevejos, aranhas, miriápodes etc. Predam também lagartas peludas e urticantes, lagartixas e camundongos. Cospem pelotas. Pescam na água rasa. Periodicamente comem frutas, bagas, coquinhos e sementes, sobretudo na época seca quando há escassez de artrópodes.
Reprodução: seus ovos são relativamente muito grandes, tem de 17 a 25% o peso da fêmea. A cor dos ovos é verde-marinho, uma rede branca calcária em alto relevo se espalha sobre toda a superfície. Tanto há ninhos individuais, como coletivos. A fêmea que construiu um ninho e ainda não começou a pôr os seus ovos, joga fora os ovos postos ali por outras fêmeas. Joga também os ovos, quando a fêmea poedeira encontra o ninho onde quer pôr ocupado por outra ave. Os adultos nem sempre zelam bem pelos ninhos com ovos, abandonando-os. Os filhotes deixam o ninho antes de poder voar, com a cauda curta, e são alimentados ainda durante algumas semanas. Quando os seus ninhos são abandonados, às vezes são aproveitados por outros pássaros, cobras, por pequenos mamíferos, sobretudo marsupiais.
Predadores naturais: animais carnívoros em geral. Esta espécie é atacada por outras aves, por exemplo o suiriri, mas é reconhecida como possível inimiga da coruja. As rolas se assustam com o aparecimento de anus-brancos. O anu-branco por sua vez enxota gaviões como o gavião-carijó quando estes pousam nas imediações do seu ninho.
Ameaças: atingidos pela ação funesta dos inseticidas, fato tanto mais lamentável por serem muito úteis à lavoura.
Habitat: campos, pastagens e áreas cultivadas.
Ocorrência: Paraguai, Uruguai, Argentina e todo o Brasil.
Hábitos: quando empoleirado arrebita sua longa cauda. Seu canto é alto, estridente e muito variado. Caça em pequenos grupos no solo. Anda sempre em bandos. São aves extremamente sociáveis. Devido as seu voo lerdo e fraco, são frequentemente atropelados nas estradas. Gostam de apanhar sol e banhar-se na poeira, ficando a plumagem às vezes fortemente tingida com a cor da terra do local ou de cinza e carvão, sobretudo se eles correrem antes pelo capim molhado, o que torna suas penas pegajosas. Pela manhã e após as chuvas, pousam de asas abertas para enxugarem-se. À noite, para se esquentar, juntam-se em filas apertadas ou aglomeram-se em bandos desordenados; acontece de um correr sobre as costas dos outros, que formam a fila, para forçar a sua penetração entre os companheiros. Procuram moitas de taquara para pernoitar. Esta espécie morre de frio no inverno. Arrumam as suas plumagens reciprocamente.
Alimentação: são essencialmente carnívoros, comendo gafanhotos, percevejos, aranhas, miriápodes etc. Predam também lagartas peludas e urticantes, lagartixas e camundongos. Cospem pelotas. Pescam na água rasa. Periodicamente comem frutas, bagas, coquinhos e sementes, sobretudo na época seca quando há escassez de artrópodes.
Reprodução: seus ovos são relativamente muito grandes, tem de 17 a 25% o peso da fêmea. A cor dos ovos é verde-marinho, uma rede branca calcária em alto relevo se espalha sobre toda a superfície. Tanto há ninhos individuais, como coletivos. A fêmea que construiu um ninho e ainda não começou a pôr os seus ovos, joga fora os ovos postos ali por outras fêmeas. Joga também os ovos, quando a fêmea poedeira encontra o ninho onde quer pôr ocupado por outra ave. Os adultos nem sempre zelam bem pelos ninhos com ovos, abandonando-os. Os filhotes deixam o ninho antes de poder voar, com a cauda curta, e são alimentados ainda durante algumas semanas. Quando os seus ninhos são abandonados, às vezes são aproveitados por outros pássaros, cobras, por pequenos mamíferos, sobretudo marsupiais.
Predadores naturais: animais carnívoros em geral. Esta espécie é atacada por outras aves, por exemplo o suiriri, mas é reconhecida como possível inimiga da coruja. As rolas se assustam com o aparecimento de anus-brancos. O anu-branco por sua vez enxota gaviões como o gavião-carijó quando estes pousam nas imediações do seu ninho.
Ameaças: atingidos pela ação funesta dos inseticidas, fato tanto mais lamentável por serem muito úteis à lavoura.
www.megatimes.com.br
www.geografiatotal.com.br