Objeto Que Gira 600 Milhões de RPM éCriado Por Cientistas Escoceses

Objeto Que Gira 600 Milhões de RPM éCriado Por Cientistas Escoceses

Objeto Que Gira 600 Milhões de RPM éCriado Por Cientistas Escoceses
Cientistas da Universade de St. Andrews, na Escócia, apresentaram os resultados de uma pesquisa que criou o objeto com rotação mais rápida da Terra. Uma microscópica esfera feita de carbonato de cálcio registrou um ápice de 600 milhões de revoluções por minuto, o famoso RPM que tanto vemos em motores por aí.

O intuito do teste era simples: ver o que aconteceria em tal velocidade e observar os efeitos de objetos compostos por milhões de átomos quando levados até o limite. A pesquisa chega aos limites entre as físicas clássica e quântica e reproduz uma condição que nunca antes havia sido obtida em um laboratório.

E o resultado foi bastante estranho. Após atingir a velocidade de 600 milhões de RPM, a esfera desapareceu e os cientistas ainda não sabem exatamente o que aconteceu com ela. A conclusão preliminar é que o ocorrido a seguir não pôde ser registrado pelos instrumentos de medição à disposição e, daqui pra frente, os pesquisadores pretendem descobrir não apenas isso, mas também a natureza do fenômeno como um todo.
Girando e rodando
A esfera de cálcio usada para o teste tinha comportamento semelhante ao de um giroscópio e tinha diâmetro de quatro milionésimos de metro. Ela era mantida flutuando no vácuo por pequenos pulsos de laser, enquanto a luz a movimentava. Assim, ela mantinha seu eixo e começava a rodar até atingir a velocidade máxima registrada.

Apenas a título de comparação, 600 milhões de RPM é um total cerca de 300 mil vezes superior ao limite de um motor de carro convencional e 500 mil vezes maior que o de uma máquina de lavar comum. É um número absurdo, que realmente não dá para imaginar.

De acordo com o professor Kishan Dholakia, o estudo não apenas deu aos envolvidos a possibilidade de estabelecer um recorde mundial como vai permitir estudos de fricção. Mais especificamente, como esse efeito acontece em elementos extremamente pequenos, obtendo conclusões que podem ser fundamentais para a nanotecnologia e o desenvolvimento de dispositivos microscópicos.

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